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Como estudar Perito Criminal Química SC e gabaritar conhecimentos específicos

Se chegou até aqui é porque ficou interessado nessa excelente oportunidade que acaba de aparecer. Foi publicado o edital para Perito Criminal de Santa Catarina com remuneração de R$ 27.737,24. Se você é da área de Química ou Farmácia, pode ter ficado assustado com tanto conteúdo para estudar até final de fevereiro. Mas, não se preocupe, fica comigo que vamos entender como estudar Perito Criminal Química SC para gabaritar ou chegar o mais perto disso em conhecimentos específicos. Nesse sentido, já lhe adianto que 64% dos tópicos devem corresponder a cerca de 94% da sua pontuação conhecimentos específicos. Usar as estatísticas a seu favor e entender como estudar cada um desses tópicos será um grande diferencial.

Principais Informações do concurso Perito Criminal Química PCI SC:

  • Status: Edital publicado (60 vagas para perito criminal)
  • Banca: FEPESE
  • Vagas: 60 vagas (distribuídas em 14 áreas de perito criminal, incluindo Química)
  • Inscrições: até 19/01/2026
  • Prova objetiva: 22/02/2026
  • Locais de prova: Blumenau; Caçador; Chapecó; Criciúma; Florianópolis; Joinville; Lages.
  • Valor da inscrição: R$ 300,00
  • Requerimento de isenção do pagamento da taxa de inscrição: até 26/12/2025.
  • Remuneração: R$ 27.737,24 inicial até R$ 39.623,58 (final de carreira)

Como estudar Perito Criminal Química SC? Prova objetiva

Primeiramente, faz-se necessário compreender a estrutura da prova objetiva, ilustrada abaixo, para notarmos a importância de conhecimentos específicos para sua aprovação. Essa parte do conteúdo corresponderá a 60% da sua pontuação na etapa mais decisiva para sua boa colocação. Muita coisa, não é mesmo?

Área de ConhecimentoNº de questõesValorTotal
Conhecimentos Gerais
Língua Portuguesa50,100,50
Língua Inglesa50,100,50
Matemática e Raciocínio Lógico100,101,00
Noções de Direito Penal e Processual Penal50,100,50
Noções de Direito Constitucional e Administrativo50,100,50
Noções de Criminalística50,100,50
Noções de Medicina Legal50,100,50
Conhecimentos Específicos da área400,156,00
TOTAIS8010,00
Prova objetiva concursos – Como estudar Perito Criminal Química SC

O que veio em conhecimentos específicos para Perito Criminal Química SC?

Nesse sentido, já deve ter notado que em conhecimentos específicos veio muita coisa de Química. Sobretudo química aplicada como Análise Instrumental e Química Forense, além de uma boa parte do que se cobra para Perito/Farmácia também. Por isso, o grande desafio nos parece ser:

Como estudar e/ou revisar efetivamente todo esse conteúdo em tão pouco tempo, já que a prova objetiva está marcada para final de fevereiro?

Sem dúvida, isso dependerá muito de que momento dos estudos está. Está começando do zero? Estudando para outros cargos? Ou já vinha estudando pré-edital? Ainda que seja para outros concursos para Perito/Química e/ou Perito/Farmácia, pode considerar que já estava no estudo pré-edital. Isso seria o ideal. Claro que, para além do ideal, existe a vida real e cada um vai conseguir se situar e fazer essa autoanálise. O fato é que, se encontra atrasado, será, mais do que nunca, mega importante considerar as estatísticas a seu favor.

Como construímos as estatísticas para Perito Criminal Química SC?

Nesse sentido, vale lembrar que a FEPESE, banca organizadora, não tem grande histórico de aplicação de provas de Química. Então, se limitar às suas questões seria pouco representativo. Além disso, a mesclagem de tópicos de Química e de Farmácia também dificulta considerarmos estatísticas multibancas. Isso porque seria afetado pela quantidade de concursos que efetivamente cobravam cada uma dessas áreas do conhecimento. Por isso, elegemos como melhor estratégia no caso de como estudar Perito Criminal Química SC:

Considerar estatística desses tópicos em um largo espectro temporal, últimos 10 anos. Abrangendo todas as provas para cargos de Perito Criminal cadastradas no Qconcursos (print dos filtros aplicados abaixo).

Filtros aplicados no Qconcursos para localizar questões dos últimos 10 anos aplicadas em provas para Perito Criminal das áreas de Química de Farmácia, auxiliando em Como estudar Perito Criminal Química SC

Ainda, quando disponível na plataforma, usamos o tópico como filtro inicial, mas sempre realizando conferência e correção do quantitativo, nos casos em má classificação da questão. Além disso, na ausência de filtros para determinados tópicos, localizamos e quantificamos questões por meio do uso de palavras-chave do assunto, desconsiderando duplicidades.

Em resumo, foram analisadas 898 questões, aplicadas entre 2015 e 2025, para os cargos de Perito Criminal. Sendo assim, a estatística completa para conhecimentos específicos para nos ajudar em como estudar Perito Criminal Química SC, está representada abaixo. Ademais, já adianto que os dois primeiros tópicos ficaram de fora das estatísticas porque sempre que localizados encontravam-se como contextualização para cobrança de outros tópicos do conteúdo. Por exemplo, abordagem de análise de Resíduos de disparo de arma de fogo (GSR) em uma questão que focava na cobrança de conhecimento sobre espectroscopia de absorção atômica (EAA). Na sequência da tabela, trago mais impressões e discussões sobre as estatísticas.

Estatísticas, relevância e expectativa de questões em como estudar Perito Criminal Química SC

DisciplinaTópico do editalQuestõesQuestões %Questões esperadasCumulativo %
Quím e Toxi Forenses5.8 Análise de microvestígios. Fragmentos microscópicos ou traços materiais que incluem, por exemplo: Fibras têxteis; Resíduos de disparo de arma de fogo (GSR); Partículas de vidro; Tintas e vernizes; Solos e poeiras; Metais e ligas metálicas; Resíduos de explosivos ou acelerantes.************
Quím e Toxi Forenses6 Química Forense: 6.1 Fundamentos e aplicações da química forense; 6.2 Identificação e análise química de vestígios forenses.************
Farma e Toxi7.3 Substâncias que atuam no sistema nervoso central: relação estrutura-atividade de psicofármacos; hipnóticos e sedativos; álcoois alifáticos; anestésicos gerais; estimulantes do sistema nervoso central; neurolépticos; ansiolíticos; antidepressivos; opiáceos; alucinógenos; abuso de drogas; dependência e tolerância.778.6%3.48.6%
Análise instrumental5.5 Métodos cromatográficos: cromatografia em camada delgada; cromatografia em fase gasosa; cromatografia líquida de alta performance (HPLC)637.0%2.815.6%
Farma e Toxi7.2 Farmacodinâmica: mecanismos de ação das drogas; interação droga-receptor; relação dose/efeito; sinergismo; tipos de antagonismo; eficácia e potência465.1%2.024.4%
Química Analítica2.2 Equilíbrio químico455.0%2.034.4%
Química Orgânica4.1 Fundamentos da química orgânica; 4.2 Ligação química e estrutura molecular em moléculas orgânicas; 4.3 Grupos funcionais; 4.4 Propriedades físicas e química dos compostos orgânicos;455.0%2.029.4%
Química Geral1.4 Estequiometria e balanceamento de equações químicas; 1.5 Conceito de mol, massa molar e volume molar.444.9%2.039.3%
Farma e Toxi7.1 Farmacocinética: vias de administração de drogas; absorção; biodisponibilidade; distribuição; biotransformação; excreção424.7%1.944.0%
Química Geral3.1 Ligação química e estrutura molecular; e 3.3 Química de ânions374.1%1.648.1%
Química Geral1.1 Soluções e solubilidade; 1.2 Formas de expressar a concentração e diluição de soluções;353.9%1.652.0%
Análise instrumental5.6 Espectrometria de massas353.9%1.655.9%
Análise instrumental5.4 Métodos espectroscópicos de análise: absorção molecular no UV-VIS; fluorescência e fosforescência; absorção atômica (chama, forno de grafite e fonte contínua); emissão atômica (espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado – ICP-OES)343.8%1.559.7%
Físico-química2.2 Cinética química; 2.3 Leis empíricas e mecanismos de reação;333.7%1.563.4%
Química Geral3.4 Tabela periódica e química dos elementos;333.7%1.519.3%
Físico-química2.4 Propriedades dos gases.323.6%1.466.9%
Farma e Toxi8.1 Conceitos básicos de toxicologia e classificação toxicológica.323.6%1.470.5%
Quím e Toxi Forenses5.3 Técnicas de extração e preparo de amostras: extração líquido-líquido; extração em fase sólida (SPE); microextração em fase sólida (SPME); derivatização; análise em headspace. 8.7 Toxicologia laboratorial: matrizes biológicas; ensaios de triagem e técnicas de confirmação analítica.313.5%1.473.9%
Química Orgânica4.7 Reações dos compostos orgânicos e seus mecanismos.293.2%1.377.2%
Físico-química2.1 Termodinâmica química262.9%1.280.1%
Análise instrumental5.4 Métodos espectroscópicos de análise: absorção molecular nas regiões do infravermelho; infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e reflectância total atenuada (ATR).262.9%1.283.0%
Química Analítica5.1 Química analítica qualitativa e quantitativa: análise gravimétrica e volumétrica*.242.7%1.185.6%
Química Analítica5.2 Validação de metodologias analíticas.192.1%0.887.8%
Farma e Toxi8.5 Drogas de abuso e agentes psicotrópicos182.0%0.889.8%
Química Analítica5.2 Análise estatística e quimiométrica de dados experimentais; planejamento de experimentos.171.9%0.891.6%
Química Inorgânica3.2 Ácidos e bases; Reações químicas121.3%0.593.0%
Farma e Toxi9 Legislação: Portaria SVS/MS nº 344/1998 e suas atualizações111.2%0.594.2%
Farma e Toxi8.4 Toxicologia de metais.101.1%0.495.3%
Farma e Toxi8.6 Praguicidas e pesticidas91.0%0.496.3%
Química Orgânica4.5 Estereoquímica;70.8%0.397.1%
Química Inorgânica3.1 Teoria de ligações (TLV, TCC e TOM)50.6%0.297.7%
Química Inorgânica3.5 Química de coordenação.50.6%0.298.2%
Farma e Toxi8.2 Agentes tóxicos gasosos e voláteis50.6%0.298.8%
Farma e Toxi8.3 Agentes tóxicos metahemoglobinizantes50.6%0.299.3%
Análise instrumental5.4 Espectroscopia Raman40.4%0.299.8%
Análise instrumental5.7 Microscopia eletrônica de varredura;20.2%0.1100.0%
Total de questões consideradas:898100.0%40
Estatística de conhecimentos específicos – Como estudar Perito Criminal Química SC

Algumas impressões e informações estratégicas que podemos extrair das estatísticas

Primeiramente, substâncias que atuam no SNC e Farmacodinâmica possuem importância/incidência elevada porque, quando em provas para Perito/Farmácia, são assuntos muito recorrentes, de grande peso. Por outro lado, resta saber se, no concurso de Perito Química SC, vão dar importância secundária por se tratar de uma área com maior foco na Química. Ou se, em razão da possibilidade dos farmacêuticos concorrerem a essa área, se vão, por isso, trazer um certo equilíbrio dessas disciplinas com as demais de Química. Nesse sentido, como estratégia mais conservadora em como estudar Perito Criminal Química SC, aconselho: considerarmos que de fato a incidência será alta mais ou menos proporcional à estimativa da nossa tabela.

Ademais, em química, métodos cromatográficos aparece como top 1. O que é muito interessante porque quando olhamos para provas de química em geral, dificilmente esse tópico ocuparia tal posição. Contudo, no universo de provas para Perito Criminal, faz todo sentido pela grande aplicabilidade dessa técnica em Química e Toxicologia Forenses. Além disso, equilíbrio químico, funções orgânicas e estesquiometria vem logo na sequência, o que está em consonância com a incidência geral em provas de química. Por isso, são tópicos que merecem uma atenção especial.

Ainda, os tópicos negritados na tabela, de farmacocinética a química analítica quali e quantitativa, também se apresentam como tópicos relevantes. Se olharmos com lupa, observamos que, em sua grande maioria, são tópicos também de considerável aplicação em Química e Toxicologia Forenses. Neles encontram-se vários métodos instrumentais, preparo e matrizes no contexto pericial.

Vale a pena “perder tempo” analisando as estatísticas?

Primeiramente, olhando de forma crua para os valores, não parece tão importante gastar neurônios interpretando as estatísticas para responder a Como estudar Perito Criminal Química SC? Afinal, quem passa em concurso deve ser quem consegue ver todo edital, então preciso estudar todo edital, ainda que o tempo esteja curto. Falando assim, até parece consistente, mas está completamente errada a afirmação!

Nesse sentido, o paralelo abaixo demonstra como é mais vantajoso, em situações de atraso ou até mesmo de muitos tópicos novos, deixar de fora tópicos de baixa incidência. Isso para priorizar a realização bem feita das metas de revisão e de resolução de questões dos tópicos mais incidentes. E se está com dúvida em como fazer isso bem, não deixe de, ao final desta leitura, de conhecer nossos planos de Mentoria e Monitoria para Perito Criminal de SC.

Como usar as estatísticas a seu favor em como estudar perito criminal química SC

Como estudar Perito Criminal Química SC focando na parte mais relevante e de forma eficiente e célere?

Em suma, essa é outra dúvida importante para um planejamento efetivo nesse pós-edital curto. Nesse sentido, uma dica importante é estudar com materiais objetivos e diretos. Como o tempo para cobrir todo o conteúdo costuma ser limitado, a melhor estratégia é priorizar materiais que enfoquem os pontos essenciais, evitando informações desnecessárias. Isso facilita a compreensão, torna o estudo mais claro e permite um melhor aproveitamento do tempo disponível.

Pensando nisso, oferecemos aos nossos alunos roteiros de estudo em conhecimentos gerais e um bizu estratégico para os conteúdos específicos. O roteiro reúne os temas mais relevantes e recorrentes, além de orientações práticas para um estudo eficiente. Já o bizu apresenta um resumo esquematizado e estratégico, elaborado pelo professor da disciplina. Complementando esses materiais em PDF, disponibilizamos monitoria e videoaulas objetivas, focadas nos principais tópicos específicos do cargo.

Recomendação de materias objetivos em como estudar perito criminal química SC

Para ajudá-los nessa arrancada inicial, vou trazer aqui dicas e estratégias de como estudar os dois tópicos específicos mais importantes para Perito Criminal Química SC, com informações retiradas diretamente dos nossos bizus da Mentoria e Monitoria.

Top 1 Química instrumental – Métodos cromatográficos de análise

Por onde estudar?

Sugere aulas do Prof. Diego Souza, no estilo para concurso (PDF/videoaula), com conteúdo selecionado por incidência e foco em estudo rápido e efetivo. Referências complementares para consulta complementar (com cuidado para não “aprofundar demais” no que é desnecessário): Harris (cap. 22–24) e Skoog (cap. 26–28).

O que não pode terminar sem dominar, segundo nosso bizu em PDF?

O bizu deixa claro (além de explicar de forma objetiva) um núcleo duro que você precisa dominar para “fechar” o assunto.

(a) Definições e princípio

  • O que é cromatografia (FM transporta mistura e ocorre contato com FE → separação por distribuição diferencial).
  • Qual o princípio (equilíbrio/distribuição diferencial entre FE e FM).
  • Objetivos: analítica vs preparativa.

(b) Cromatografia planar (CCD)

  • Entender etapas experimentais (preparação da placa, aplicação, escolha do solvente, cuba, corrida, revelação).
  • Interpretar o cromatograma e calcular Rf.

(c) Cromatografia em coluna e leitura de cromatograma

  • Conceitos: eluente/eluato/eluição.
  • Classificação das cromatografias pelo princípio de separação.
  • Parâmetros: tempo morto ™, tempo de retenção (tr), tempo ajustado (tr’), fator de retenção (k), retenção relativa e seletividade.
  • Eficiência e separação: resolução (meta típica: Rs > 1,5), número de pratos teóricos (N), altura de prato (H) e como melhorar desempenho (aumentar N, reduzir H etc.).
  • Van Deemter: interpretar os termos e os efeitos no alargamento de banda (inclui contribuições externas e efeitos como difusão longitudinal, equilíbrio, caminhos múltiplos).

Para grande maioria dos tópicos, o bizu traz ilustrações. Por exemplo, apresentando cromatogramas pra indicar tempo de retenção, largura de bandas e conectar esses parâmetros com os cálculos como resolução. Abaixo trago a ilustração de como se apresenta a parte de classificação por mecanismo de separação.

Classificação dos métodos cromatográficos pelo mecanismo de separação

(d) Cromatografia Gasosa (CG)

  • Tipos de coluna (capilar/tubular aberta vs empacotada) e consequências (capacidade de amostra, resolução, dimensões, pressão do gás etc.).
  • Forno e rampa de temperatura: por que melhora resolução em alguns casos e reduz tempo de análise.
  • Injetor e tipos de injeção: split, splitless e on-column (quando usar e lógica geral).
  • Detectores: função, classificação (universais, seletivos, específicos) e noções dos principais citados no material.
Esquema visual da cromatografia gasosa

(e) HPLC/CLAE

  • Colunas e características (dimensões, partículas, tipos).
  • Fase normal vs fase reversa: polaridade da FE/FM, quem elui primeiro, como aumentar/diminuir retenção e vantagens práticas (fase reversa como a mais usada).
  • Eluição isocrática vs gradiente (macete do documento: se variou proporção de solventes → gradiente; se não → isocrática).
  • Detectores em HPLC: características desejáveis (linearidade, sensibilidade, robustez, não destrutivo etc.) e noções dos principais (UV-Vis, fluorescência, índice de refração, eletroquímicos, MS, etc.).
Esquema visual da cromatografia líquida de alta eficiência

(f) Classificação por mecanismos e “como escolher”

  • Dominar os mecanismos de ação (adsorção, partição, troca iônica, exclusão molecular, afinidade, quiral), e a lógica geral de escolha do método conforme polaridade e massa molecular.

Vamos agora para infos e estratégias de como estudar outro tópico mega importante em como estudar para Perito Química SC.

Top 1 Farmacologia – Estimulantes do Sistema Nervoso Central (SNC)

Por onde estudar?

Sugere bibliografias clássicas (Goodman & Gilman; Katzung; Rang & Dale), mas trazendo recortes/destaques apenas do que precisa ser estudado. Orienta: 1 fonte principal por tópico + outras como consulta, para manter qualidade sem perder agilidade.

O que não pode terminar sem dominar, segundo nosso bizu em PDF?

A) Anfetaminas e derivados (anfetamina, dextroanfetamina, metanfetamina e MDMA)

O PDF trata as anfetaminas clássicas (anfetamina, dextroanfetamina e metanfetamina) como substâncias química e farmacologicamente semelhantes. Destacando que sua principal relevância atual é o uso abusivo, e não terapêutico. O conteúdo enfatiza o mecanismo de ação central, baseado no aumento das monoaminas (especialmente dopamina e noradrenalina) na fenda sináptica. Por múltiplos mecanismos: competição com transportadores de recaptação (DAT e NET), interferência no transportador vesicular VMAT-2 (deslocando neurotransmissores das vesículas para o citoplasma), possível inibição da MAO em altas concentrações e reversão do fluxo dos transportadores, promovendo liberação não exocítica. O PDF descreve efeitos centrais como estimulação locomotora, euforia, insônia e anorexia, e alerta para efeitos psicológicos graves em uso prolongado. Entre exemplos, apresenta ansiedade, paranoia, sintomas psicóticos semelhantes à esquizofrenia e dependência psicológica intensa. Também são abordados aspectos farmacocinéticos importantes para prova, como boa absorção gastrointestinal, passagem facilitada pela barreira hematoencefálica, eliminação urinária dependente do pH e ampla variação de meia-vida.

B) Metilfenidato (Ritalina®)

O metilfenidato é apresentado no PDF como um estimulante do SNC farmacologicamente distinto das anfetaminas, embora compartilhe o aumento de dopamina e noradrenalina no espaço sináptico. A diferença central enfatizada é que o metilfenidato não é substrato dos transportadores DAT e NET, ou seja, ele bloqueia a recaptação, mas não promove liberação ativa de neurotransmissores a partir do interior do neurônio, como fazem as anfetaminas. O material destaca seu principal uso clínico no tratamento do TDAH, bem como características farmacocinéticas relevantes: administração oral, metabolismo pré-sistêmico significativo, pico plasmático relativamente rápido e meia-vida curta (2 a 4 horas), com metabolização por carboxilesterases. O PDF reforça que, apesar do uso terapêutico legítimo, o fármaco também possui potencial de abuso, sobretudo quando utilizado fora do contexto médico.

C) Modafinila

A modafinila é descrita como um estimulante atípico do SNC, frequentemente associada à ideia popular de “pílula da inteligência”, embora o PDF ressalte que seus efeitos euforizantes são limitados quando administrada por via oral. Seu mecanismo de ação é apresentado como multifatorial, envolvendo inibição da recaptação de dopamina por ligação ao DAT (com menor potência que anfetaminas), além de efeitos indiretos sobre sistemas noradrenérgico, serotoninérgico, glutamatérgico, histaminérgico e redução da neurotransmissão GABAérgica. O material enfatiza seu uso clínico principal no tratamento da narcolepsia, com foco na redução da sonolência excessiva diurna. São destacados ainda aspectos farmacocinéticos relevantes, como boa absorção oral, metabolismo hepático e meia-vida relativamente longa (10 a 14 horas), além da observação de que, embora menos comum, existe possibilidade de uso abusivo quando a substância é administrada por vias não convencionais.

D) Indicações terapêuticas legítimas dos estimulantes do SNC

O PDF deixa claro que os estimulantes do sistema nervoso central possuem poucas indicações clínicas formais, sendo seu uso geralmente restrito e acompanhado por especialistas. As principais indicações descritas são: o tratamento do TDAH, com destaque para metilfenidato, atomoxetina e, em casos selecionados, derivados anfetamínicos; o tratamento da narcolepsia, especialmente com modafinila para controle da sonolência e oxibato de sódio para cataplexia; e a apneia da prematuridade, em que alcaloides de xantina são utilizados, com preferência pela cafeína em relação à teofilina. O material reforça que, fora desses contextos, a importância dos estimulantes está muito mais associada ao abuso, toxicidade e implicações médico-legais do que ao benefício terapêutico.

E) Metilxantinas (cafeína e teofilina)

As metilxantinas são abordadas como estimulantes do SNC com perfil distinto das anfetaminas. O PDF destaca que a cafeína e a teofilina produzem estimulação psicomotora leve a moderada, reduzindo fadiga e aumentando o estado de alerta, sem induzir euforia intensa ou psicose, mesmo em doses elevadas. O mecanismo de ação principal enfatizado é o antagonismo dos receptores de adenosina (especialmente A₂), além da inibição da fosfodiesterase em concentrações mais altas. O material também descreve seus efeitos periféricos, incluindo ações cardiovasculares, renais e sobre musculatura lisa, ressaltando o uso da teofilina como broncodilatador e da cafeína como estimulante respiratório na apneia da prematuridade e como aditivo em bebidas e analgésicos. A comparação com anfetaminas é usada como ponto clássico de prova.

F) Drogas psicomiméticas e outras substâncias de interesse forense

O PDF inclui uma abordagem complementar sobre drogas psicomiméticas e substâncias de abuso que produzem alterações perceptivas e comportamentais, como LSD, MDMA, psilocibina, mescalina, cetamina, THC e salvinorina A. O foco não é terapêutico, mas forense e toxicológico, destacando seus mecanismos gerais (modulação serotoninérgica, glutamatérgica, canabinoide ou dissociativa) e seus efeitos psicocomportamentais. O objetivo desse tópico é contextualizar o papel dessas substâncias em quadros de intoxicação, abuso e alterações de consciência, reforçando sua relevância em investigações criminais, perícias toxicológicas e interpretação de exames laboratoriais, mais do que em aplicações clínicas formais.

Abaixo ilustro uma página do bizu em PDF resumido aqui.

Ilustração dos bizus da Científica Concursos Perito Criminal SC

Organização dos estudos em como estudar Perito Criminal Química SC

O uso de Ciclos de Estudo é uma estratégia eficaz para potencializar a retenção de conteúdo. Essa metodologia se fundamenta na curva do esquecimento, proposta por Hermann Ebbinghaus (1885), que demonstra que o esquecimento ocorre de forma natural e exponencial, sobretudo nas primeiras horas e dias após o estudo.

A curva evidencia que revisões periódicas reduzem significativamente o esquecimento, fortalecem a memória e permitem espaçar progressivamente as revisões. Entre os ciclos mais utilizados na preparação para concursos, destaca-se o Ciclo 24-7-30, que deve ser aplicado tanto ao estudo teórico quanto à resolução de exercícios, mantendo-se até a data da prova.

Por que utilizar Ciclos de Estudo em como estudar Perito Criminal Química SC?

Os principais benefícios dessa estratégia são:

  • Maior fixação do conteúdo: revisões sistemáticas reforçam o aprendizado e favorecem a retenção de longo prazo.
  • Flexibilidade: o ciclo se adapta à rotina do estudante, mesmo diante de trabalho, família ou imprevistos.
  • Equilíbrio entre disciplinas: evita a negligência de matérias e garante uma preparação mais homogênea.
  • Motivação e acompanhamento do progresso: a visualização dos ciclos concluídos aumenta o engajamento.
  • Gestão de imprevistos: pausas eventuais não comprometem o planejamento, pois o estudo é retomado do ponto interrompido.

Existe alguma desvantagem?

A principal dificuldade está na organização do ciclo sem ferramentas adequadas ou orientação especializada. Por isso, em nossa mentoria e monitoria da Científica Concursos, o aluno recebe um plano de estudos personalizado, com metas diárias, resumos semanais e indicadores de desempenho, sem a necessidade de estruturar tudo sozinho. O planejamento pode ser ajustado conforme prioridades, dificuldades e estatísticas de desempenho.

Em suma, espero que o conteúdo deste blog tenha sido esclarecedor sobre como você pode organizar seus estudos de forma objetiva e eficiente nesse pós-edital. Por último, convido todos interessados no concurso Perito Criminal de SC e querem sair na frente a conhecer nossos planos de Mentoria e Monitoria da Científica Concursos cujas ferramentas estão indicadas abaixo e os valores estão com desconto especial em função da publicação do edital.

Diego Souza
Prof Química e Perito Criminal

Seguem abaixo mais materiais da Científica voltados para o concurso da Polícia Científica de Santa Catarina.

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