O concurso de analista subárea química para a área de laboratórios e campos experimentais da Embrapa teve o seu edital publicado, apresentando diversas oportunidades nessa área, sendo que os conhecimentos específicos dessa área envolvem assuntos da disciplina de Química.
Portanto, uma preparação adequada para essas disciplinas pode te garantir uma pontuação elevada na prova objetiva e grandes chances em se tornar analista subárea química da Embrapa.
A banca CEBRASPE publicou o edital deste concurso, oferecendo 1027 vagas e iniciais que podem ultrapassar os R$ 18 mil, dependendo da formação acadêmica. As vagas estão distribuídas por 4 cargos: Assistente (nível médio e fundamental incompleto), Técnico (curso técnico), Analista (Graduação) e Pesquisador (Mestrado). Além disso, os salários finais podem ultrapassar os impressionantes 40 mil reais para os cargos de nível superior.
Lives e artigos anteriores
Portanto, este é um dos principais concursos deste ano. Em outro artigo, o prof. Diego fez uma análise aprofundada do edital publicado, detalhando suas etapas, cargos, localidades, possibilidades de escolha para cada formação, e dicas de preparação estratégica. Além disso, o prof. Diego fez uma live explicando tudo sobre este edital: “Concurso EMBRAPA 2024 – Raio-X do edital, como escolher sua vaga e como se preparar”. Acesse o vídeo abaixo para assistir.
Além disso, em outro artigo eu realizei a análise estatísticas das disciplinas de conhecimentos gerais para analista que estão presentes no edital publicado. Além disso, fiz uma live no youtube da Científica, tratando desse mesmo assunto, acesse o vídeo abaixo para assistir.
Ainda, em outro artigo, eu fiz uma análise estatística para estabelecer os assuntos mais relevantes de conhecimentos complementares para analista da área de laboratórios e campos experimentais, conforme o histórico de cobrança da banca CESPE/CEBRASPE.
Dessa forma, neste artigo, faremos uma analise estatística para estabelecer os assuntos mais relevantes de conhecimentos específicos para analista da área de laboratórios e campos experimentais subárea química, conforme o histórico de cobrança da banca CESPE/CEBRASPE. Então, fique ligado nos assuntos e dicas de estudo desse artigo para saber como se preparar da melhor forma e garantir sua vaga!
Principais informações sobre o Concurso Embrapa – Analista subárea química
- Status: edital publicado
- Banca: CESPE/CEBRASPE
- Vagas: 1027 (nível fundamental incompleto, nível médio, técnico, superior, mestrado)
- Cargos ofertados: Assistente (nível médio e fundamental incompleto), Técnico (curso técnico), Analista (Graduação) e Pesquisador (Mestrado).
- Remunerações: de R$ 3.516,19 (R$ 2.186,19 + R$ 1330,00 alimentação) para nível fundamental a R$ 18.575,87 iniciais para Pesquisador com doutorado (12.814,61 + 36% de título + 1330,00 alimentação)
- Últimas provas do concurso EMBRAPA: provas de cargos diversos dos concursos EMBRAPA
Prova Objetiva para Analista da Embrapa – Analista subárea química
A prova objetiva do concurso da Embrapa, de caráter eliminatório e classificatório, consistirá de 100 questões de CERTO e ERRADO, em que uma errada anula uma certa, formato CESPE/CEBRASPE, com disciplinas indicadas nas tabela abaixo:
Prova objetiva para Analista
PROVA/TIPO | ÁREA DE CONHECIMENTO | N° DE ITENS | CARÁTER | DISCIPLINAS |
(P 1) Prova objetiva | Conhecimentos gerais | 40 | Eliminatório e classificatório | Língua Portuguesa; Língua Inglesa; Noções de lógica e estatística; Ética e Legislação |
(P 2) Prova objetiva | Conhecimentos complementares | 30 | Eliminatório e classificatório | Conteúdos técnicos de uma subárea mais geral que engloba a especialidade pretendida |
(P 3) Prova objetiva | Conhecimentos específicos | 30 | Eliminatório e classificatório | Disciplinas técnicas relacionadas à especialidade pretendida no concurso |
Metodologia da análise estatística – Analista subárea química
Reunimos estatísticas da banca CESPE/CEBRASPE dos assuntos das disciplinas de conhecimentos específicos de analista subárea química, em termos de quantitativo de questões. Vale lembrar que esse tipo de informação (relevância dos tópicos) está presente em todos nossos roteiros de estudo dos planos de Monitoria e Mentoria. Ponderamos o percentual de cada tópico considerando as 30 questões de conhecimentos específicos, e assim, ranqueamos todos estes assuntos.
Conhecimentos específicos para Analista subárea química
De acordo com o edital publicado de 2024, os seguintes assuntos foram cobrados para analista da Embrapa da área de laboratórios e campos experimentais subárea química.
OPÇÃO 40000141: ANALISTA – ÁREA: LABORATÓRIOS E CAMPOS EXPERIMENTAIS – SUBÁREA: QUÍMICA
1 Aplicação de técnicas quantitativas para análise de compostos em diferentes matrizes.
2 Erros e tratamento estatístico em química analítica.
3 Manuseio e estocagem de reagentes químicos.
4 Métodos analíticos de volumetria, gravimetria e potenciometria.
5 Métodos analíticos quantitativos: precisão, exatidão e limite de detecção.
6 Métodos rápidos não destrutivos.
7 Preparação de amostras, soluções e de materiais e eliminação de resíduos químicos.
8 Quimiometria.
9 Técnicas avançadas para análise de compostos de baixa concentração e complexidade.
10 Técnicas cromatográficas. 10.1 Princípios, aplicações e instrumentação da cromatografia em fase supercrítica (SFC), da cromatografia bidimensional (2D), da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e da cromatografia gasosa (CG).
11 Técnicas espectroscópicas. 11.1 Princípios, aplicações e instrumentação da espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN), da espectroscopia de absorção atômica (EAA), da espectroscopia de emissão óptica (EEO), da espectroscopia de infravermelho, da espectrometria de massas, da espectroscopia de fluorescência, da espectroscopia de raios-X, da espectroscopia eletrônica, da espectroscopia de ultravioleta e visível (UV-Vis).
12 Tecnologias avançadas de separação: eletroforese, microfluídica e técnicas de separação por fase sólida.
Assuntos mais relevantes de conhecimentos específicos para analista da Embrapa da área de laboratórios e campos experimentais subárea química
A partir do estudo estatístico realizado, montamos a seguinte tabela que apresenta o número de questões previstas para os assuntos de conhecimentos específicos de analista subárea química, dentro das 30 questões de conhecimentos específicos para analista.
Na tabela, podemos verificar que os assuntos estão ordenados do mais para o menos relevante, conforme o histórico de cobrança da banca CEBRASPE, portanto, é muito importante que vocês dediquem maior tempo de estudo aos assuntos com maior probabilidade de cair na prova objetiva.
Portanto, agora vamos trazer dicas de estudo dos assuntos mais relevantes desses conhecimentos complementares para analista da Embrapa da área de laboratórios e campos experimentais subárea química.
Dicas de Estudo – Analista subárea química
1 – Métodos e Técnicas Analíticas Quantitativas
Tópico enorme que envolve uma série de técnicas titulométricas e de análise instrumental. Primeiramente, em relação a titulometria, compreenda o uso e a precisão de vidrarias específicas, como pipetas e buretas, que são cruciais para medições exatas de líquidos. Ademais, conheça a metodologia de cada uma das volumetrias, os reagentes envolvidos como padrões primários e secundários e quais tipos de analitos podem ser determinados em cada caso. Além disso, familiarize-se com técnicas de cromatografia (líquida e gasosa), espectroscopia (UV/VIS, Infravermelho, Raman), espectrometria de massas que são comuns em determinações quantitativas. Por fim, entenda o funcionamento de cada parte dos equipamentos, amostras que podem ser analisadas em cada um deles, vantagens e desvantagens de cada técnica. Assim, é de suma importância que você saiba aplicar a técnica correta para determinar a concentração ou quantidade de um analito de interesse, e isso depende de um conhecimento aprofundado de cada uma dessas técnicas.
2 – Técnicas Espectroscópicas
No estudo da espectrofotometria, é importante que você domine: as relações das propriedades da luz (frequência, comprimento de onda e energia); o espectro eletromagnético; as faixas de comprimentos de onda nas regiões do ultravioleta e visível, e infravermelho; os conceitos de transmitância, absorbância, absortividade molar; a aplicação e as limitações da Lei de Beer; conceito de cromóforos, e as principais transições que geram bandas no espectro; os tipos e funções de cada componente dos espectrofotômetros (fontes, seletor de comprimento de onda, cubetas, detectores).
3 – Métodos analíticos de volumetria, gravimetria e potenciometria
Dentro da titulometria (ou volumetria), temos como principais pontos a serem estudados: noções gerais dos conceitos envolvidos no experimento (titulante, titulado, ponto de viragem, ponto de equivalência, erro da titulação, indicador, padrão primário, padrão secundário). Além disso, saiba os detalhes práticos sobre a utilização da bureta; classificações das titulações. Por fim, saiba o detalhamento dos seguintes tipos de titulação – ácido-base (neutralização); por precipitação (destaque para métodos argentométricos); de complexação (destaque para utilização do EDTA); por oxirredução (principais métodos).
Em relação à gravimetria, você precisa compreender conceitos básicos, como precipitação e volatilização, e estudar as principais etapas da gravimetria:
Etapas da gravimetria
- Preparação da amostra: Consiste em dissolver ou preparar a amostra para garantir que o analito esteja em uma forma que permita a precipitação ou volatilização.
- Precipitação: O analito é convertido em um composto insolúvel, geralmente por meio da adição de um reagente específico que forma um precipitado com ele.
- Digestão: O precipitado é deixado em repouso para formar partículas mais puras e filtráveis, o que facilita sua separação da solução.
- Filtração e Lavagem: O precipitado é filtrado para separá-lo da solução e lavado para remover impurezas que possam interferir na medição.
- Secagem ou Calcinação: O precipitado é seco ou calcinado até peso constante para eliminar qualquer umidade residual e obter uma massa precisa.
- Pesagem: A massa do precipitado é medida, permitindo a determinação da quantidade de analito presente na amostra original.
- Cálculo: A massa obtida é usada nos cálculos para quantificar o analito, aplicando o fator gravimétrico apropriado para converter o peso do composto isolado na quantidade do analito.
Ademais, foque nos métodos gravimétricos comuns, incluindo a análise por precipitação, em que o analito é convertido em um composto de composição conhecida e facilmente isolável. Além disso, treine a resolução de exercícios que abordem cálculos estequiométricos, conversão de unidades e determinação da massa do precipitado. Por fim, é útil revisar a importância do fator gravimétrico para conversões.
Potenciometria
Por fim, em relação a potenciometria, comece revisando os fundamentos da química analítica e as leis da termodinâmica aplicadas aos eletrodos. Ela é uma técnica analítica que se baseia na medição do potencial elétrico de uma solução, sem que haja passagem de corrente significativa. Ela é essencialmente utilizada para determinar a concentração de uma solução através da medição do potencial de eletrodos seletivos. A equação mais central na potenciometria é a equação de Nernst, que descreve como o potencial de um eletrodo é afetado pela atividade dos íons na solução.
4 – Técnicas Cromatográficas
Inicie com o conceito básico e princípios da cromatografia, fases móvel e estacionária. Ademais, entenda a classificação dos métodos cromatográficos em relação ao tipo de suporte, fase e natureza da fase móvel. Ainda, compreenda os principais mecanismos de separação (adsorção, absorção, troca iônica, exclusão molecular, afinidade). Além disso, reconheça os principais tipos de cromatografia (delgada, em coluna, líquida, fasosa) e as vantagens/desvantagens de cada uma. Além disso, estude os conceitos de eluente, eluato, eluição, tempo de retenção, fator de retenção, resolução, eficiência, equação de Van Deemter. Por fim, conheça as principais funções de cada parte dos equipamentos de cromatografia gasosa e líquida (injetores, tipos de colunas, detectores), e as vantagens e limitações de cada uma e tipos de substâncias que podem ser analisadas em cada.
5 – Preparação de amostras, soluções e de materiais e eliminação de resíduos químicos
Primeiro sobre o preparo de amostras, tenha uma boa noção sobre a complexidade de composição das matrizes de alimentos de origem animal e vegetal. Ademais aprofunde no estudo das principais metodologias de extração e preparação de amostras como extração líquido-líquido (ELL), extração em fase sólida (SPE), microextração em fase sólida (SPME), técnica de headspace (HS), e extração com fluido supercrítico.
Em relação ao preparo de soluções, é fundamental que você estude a definição e os tipos de dispersões (solução verdadeira, solução coloidal e suspensão); o conceito de coeficiente de solubilidade. Além disso, saiba realizar o cálculo de concentração em diferentes unidades e tipos (concentração comum, título em massa, título em volume, molaridade, molalidade, fração molar e normalidade). Ademais, estude o cálculo de concentração inicial e final em diluições e em misturas de soluções de mesmo soluto. Por fim, estude a definição das propriedades coligativas e como elas afetam nosso cotidiano (ebulioscopia, tonoscopia, crioscopia, osmose).
6 – Técnicas avançadas para análise de compostos de baixa concentração e complexidade
Diversas técnicas podem ser utilizadas para a determinação de compostos em baixas concentrações, como cromatografia (líquida e gasosa) acoplada a espectrometria de massas, espectrometrias de absorção e emissão atômica (chama, forno de grafite, ICP-OES), e as espectroscopias UV-VIS e infravermelho. Portanto, é muito importante que você domine os fundamentos, vantagens/desvantagens, tipos de amostras que podem ser analisadas e situações reais em que cada uma delas pode ser utilizadas em análises de compostos em concentração traço.
7 – Erros e tratamento estatístico em química analítica
Entender erros e tratamento estatístico em química analítica é essencial para garantir a confiabilidade e validade dos resultados obtidos em laboratório. Dessa forma, comece estudando os tipos de erros: os erros aleatórios, que são causados por variações imprevisíveis e ocorrem mesmo sob condições controladas, e os erros sistemáticos, que são consistentes e repetitivos, podendo ser corrigidos uma vez identificados.
Ademais, é fundamental aprender sobre precisão e exatidão, conceitos que descrevem a proximidade dos resultados aos valores verdadeiros e entre si. Além, disso, aprofunde-se em métodos estatísticos como cálculo de média, mediana, desvio padrão, e variância, que ajudam a entender a dispersão e centralidade dos dados.
Ademais, para a análise estatística, familiarize-se com o teste t de Student para comparar médias, a análise de variância (ANOVA) para comparar mais de dois grupos, e o coeficiente de correlação para avaliar a relação entre variáveis. Dessa forma, entendimento desses conceitos é vital para a interpretação adequada de resultados experimentais e para a tomada de decisões baseadas em dados. Além disso, prática constante com dados reais ou simulados ajudará a consolidar os conceitos e melhorar a habilidade de aplicá-los em contextos práticos e em exames.
8 – Quimiometria
Inicialmente, é importante focar na compreensão dos fundamentos e das aplicações práticas. A Quimiometria envolve o uso de métodos matemáticos e estatísticos para resolver problemas em química analítica, por isso, começar com uma boa base em estatística é essencial. Dessa forma, concentre-se em entender como esses métodos são aplicados para otimizar experimentos e para analisar grandes conjuntos de dados químicos.
Ademais, estude os conceitos de planejamento experimental, que é crucial para a realização de experimentos eficientes e econômicos. Além disso, aprenda sobre as diferentes técnicas de regressão, como regressão linear múltipla e regressão de mínimos quadrados parciais, que são frequentemente usadas para modelar relações entre variáveis. Por fim, também é importante entender métodos de classificação e agrupamento, como análise de componentes principais (PCA) e análise discriminante, que ajudam na interpretação de dados complexos. Finalmente, familiarize-se com a validação de métodos analíticos, entendendo como os resultados são validados para garantir sua precisão e confiabilidade.
9 – Tecnologias avançadas de separação: eletroforese, microfluídica e técnicas de separação por fase sólida
Primeiramente, é fundamental compreender os princípios físico-químicos que regem cada método. Na eletroforese, concentre-se em entender como os campos elétricos interagem com as moléculas em solução, causando sua migração e separação baseada em carga e tamanho molecular.
Em relação à microfluídica, explore o controle preciso de fluidos em escalas micrométricas, que permite análises detalhadas com volumes mínimos de amostra. Ademais, estude as aplicações práticas desta tecnologia, como em dispositivos de diagnóstico rápido e síntese química.
Em relação às técnicas de separação por fase sólida, aprofunde-se no entendimento da extração em fase sólida (SPE), microextração em fase sólida (SPME), e técnica de headspace (HS).
10 – Manuseio e estocagem de reagentes químicos
Primeiramente, familiarize-se com as propriedades físicas e químicas dos reagentes, como inflamabilidade, reatividade e toxicidade. Essas informações são cruciais para entender as precauções necessárias durante o manuseio e a escolha do método de armazenamento apropriado.
Ademais, compreenda a importância da sinalização adequada dos locais de armazenamento, que deve incluir etiquetas claras sobre os riscos associados e as condições de armazenamento, como temperatura e umidade controladas. Além disso, estude as legislações vigentes sobre armazenamento seguro e descarte de produtos químicos. Ainda, considere também as práticas de segregação de compatibilidade química, essenciais para evitar reações perigosas entre reagentes incompatíveis.
Por fim, revise as práticas recomendadas para o manuseio de derramamentos e emergências químicas, como a utilização de kits de contenção e procedimentos de limpeza, que são parte integral das operações seguras em laboratório.
Como utilizar estatísticas da banca CESPE/CEBRASPE a seu favor em como se preparar para Analista subárea química?
A banca CESPE/CEBRASPE possui boa oferta de provas e de questões, mesmo em áreas relativas a muitos cargos especializados da EMBRAPA e isso nos ajudará a entender como se preparar para o concurso Embrapa. Por isso, as estatísticas de cobrança podem ser suas grandes aliadas na preparação para esse concurso e orientamos fortemente considerá-las em sua preparação.
O que isso significa em sua preparação?
- Priorização dos tópicos mais incidentes: considerando as estatísticas, você pode direcionar seus estudos para os tópicos com maior probabilidade de cair na prova.
- Eficiência: ao concentrar seus esforços nos assuntos mais importantes, você otimiza seu tempo de estudo e aumenta suas chances de aprovação, ainda que precise pela impossibilidade de estudar com profundidade (revisões e resoluções de muitas questões) todos os tópicos do edital.
- Planejamento estratégico: claro que o uso dessa estratégia precisa estar aliado a um plano de estudo personalizado, estratégico e individualizado, considerando seu nível de conhecimento e o tempo disponível.
Mas atenção:
As estatísticas não são uma fórmula mágica. Elas devem ser usadas, portanto, como um guia, e não como uma regra rígida quando assunto é como se preparar para o concurso Embrapa. Estudar menos não é a solução! O objetivo é, por isso, estudar de forma mais inteligente e eficiente com o tempo que tem disponível.
Um exemplo prático de aplicação das estatísticas
Imagine que você tenha duas opções:
- Opção 1 – Estudo Abrangente: Se você estudar 100% do conteúdo sem dedicar tempo suficiente para revisão e resolução de questões, seu nível de acerto pode ser, por isso, de 60%, resultando em cerca de 60 pontos.
- Opção 2 – Estudo Estratégico: Por outro lado, focando em 53% do conteúdo mais incidente e dedicando mais tempo para revisões e exercícios, seu índice de acerto pode chegar a 80%, resultando em 72 pontos com o mesmo tempo de estudo.
Na segunda opção, seu desempenho seria em torno de 70% contra 60% da primeira. Veja, você teria um desempenho muito melhor, mesmo estudando menos conteúdo, dedicando o mesmo tempo em ambas situações.
E é por isso que construímos e disponibilizamos essas estatísticas para nossos alunos utilizá-la de pronto, em conjunto com seus mentores/professores, na personalização dos estudos.
Como construímos nossas estatísticas?
Para te oferecer um guia de estudos completo e personalizado aos nossos alunos, nós:
- Analisamos as provas anteriores do CESPE: Nossos professores vasculham as provas anteriores para identificar os temas mais frequentes em cada disciplina.
- Consideramos outras bancas: Para tópicos menos explorados pelo CESPE ou em provas de modo geral, consultamos questões de outras bancas renomadas.
- Ponderamos pela quantidade de questões: Quanto mais questões sobre um tema, maior a sua importância.
- Criamos um ranking: Com base nessas informações, elaboramos um ranking dos assuntos mais relevantes do edital da EMBRAPA.
De preferência, aplique Ciclos de Estudo em seu planejamento
Para demonstrar, portanto, a importância e efetividade de se aplicar o ciclo de estudo em como se preparar para o concurso Embrapa, faço uso do gráfico abaixo conhecido como curva de esquecimento, proposta por Hermann Ebbinghaus, um psicólogo alemão, em 1885. Além disso, vale lembrar que essa proposta foi base para estudos futuros que corroboraram a ideia central de que o esquecimento é um processo natural e que a retenção da informação diminui com o passar do tempo. Portanto, cientificamente comprovada.
E o que você concurseiro tem a ver com essa curva?
Ela nos mostra que há um declínio exponencial do conhecimento aprendido nas primeiras horas e dias (curva descendente mais íngreme), vide figura. Além disso, ela demonstra que revisões periódicas da informação aprendida podem atenuar ou interromper essa curva acentuada de esquecimento, reforçando a retenção de memória e prolongando o tempo em que a informação é lembrada. Assim, a cada revisão é possível espaçar mais a próxima. O ciclo de estudo mais conhecido e aplicado na preparação para concursos públicos é o Ciclo de Estudo 24-7-30.
Claro que lógica parecida deve ser aplicada aos momentos de resolução de exercícios e que os ciclos de revisão devem ser mantidos até a data da prova.
Por que aplicar Ciclos de Estudo?
Listo a seguir 5 fortes motivos para aplicar o ciclo de estudos em sua preparação, estratégia que aplicamos e personalizamos a nossos alunos da mentoria e monitoria.
- Melhor fixação do conteúdo: O ciclo de estudos promove uma revisão constante e sistemática das matérias. Isso permite que o conhecimento seja reforçado com mais frequência, ajudando na fixação do conteúdo a longo prazo.
- Flexibilidade: O ciclo de estudos se adapta melhor à rotina do estudante, ao contrário de um cronograma fixo. Isso é especialmente benéfico para quem tem outras obrigações, como trabalho ou família, pois permite ajustar os horários de estudo conforme a disponibilidade.
- Evita negligenciar disciplinas: Além disso, ao seguir um ciclo, o estudante garante que todas as disciplinas sejam estudadas regularmente, evitando priorizar algumas matérias em detrimento de outras. Isso resulta em uma preparação mais equilibrada e abrangente.
- Motivação e progresso visível: Nesse sentido, ver o progresso ao completar ciclos de estudo pode ser altamente motivador. O estudante tem uma visão clara das metas atingidas e do avanço no conteúdo, o que aumenta a confiança e a vontade de continuar.
- Lidar melhor com imprevistos: A flexibilidade do ciclo de estudos torna, portanto, mais fácil acomodar imprevistos. Se algum dia não for possível estudar, o ciclo permite retomar de onde parou sem grandes prejuízos no planejamento geral.
Não há desvantagens?
Se eu fosse citar uma única desvantagem do ciclo de estudos é a dificuldade ou o trabalho em organizá-lo sem ferramentas informativas ou sem acompanhamento/direcionamento. Então, reforço o convite a conhecer nossos planos de mentoria e monitoria em que personalizamos e individualizamos seu plano de estudo, tudo direcionado por um mentor/professor e totalmente focado em como se preparar para o concurso Embrapa. O aluno recebe, portanto, todo planejamento personalizado às suas necessidades em nossa plataforma, com metas diárias, resumo da semana e vários indicadores e relatórios que demonstram dia a dia seu progresso, sem ter que se preocupar em como organizar seus estudos. Na figura abaixo se percebe como em nossa mentoria e monitoria, tanto o aluno quanto o mentor podem alterar números de disciplinas por ciclo, alterar a ordem de estudo, priorizar e diminuir a importância de tópicos de acordo com as estatísticas fornecidas.
Vamos, então, aqui a algumas dicas para você concurseiro. Busque avaliar em que nível está e ajustar as dicas para sua realidade.
Como executar o Ciclo de Estudo 24-7-30?
- Estudo Inicial: Você estuda um novo tema ou conteúdo.
- Revisão em 24 horas: logo no dia seguinte, revise o conteúdo estudado. Essa revisão inicial ajuda, portanto, a consolidar a informação na memória.
- Revisão em 7 dias: uma semana após o estudo inicial, revise novamente. Essa revisão reforça, por isso, as conexões neurais e ajuda a prevenir o esquecimento.
- Revisão em 30 dias: um mês depois, faça a última revisão do ciclo. Afinal, essa revisão garante que o conteúdo esteja bem consolidado na memória de longo prazo.
Personalização do seu estudo:
Nossos mentores e monitores te ajudarão a criar um plano de estudos personalizado, considerando suas necessidades, objetivos e tempo livre para estudo diário. Em todo caso, trago abaixo orientações gerais para três níveis diferentes que podem auxiliá-lo na compreensão de como se preparar para o concurso Embrapa, com estratégia:
- Iniciante: pode ser interessante focar nos assuntos mais importantes e deixar de lado os menos frequentes, para otimizar o tempo, já que o prazo pode ser insuficiente até a prova para cobrir todo o edital com qualidade.
- Intermediário/Avançado: são casos em que mantemos no ciclo de revisão tudo que o aluno já estudou e dedicamos o estudo primário para avançar nos tópicos faltantes. Claro que sem deixar de lado as revisões e momentos de resolução de questões.
- Com domínio em algumas matérias: não retirar tópicos das matérias que já manda muito bem (manter nível básico de revisões curtas e poucos exercícios nelas). O tempo restante, claro, para avançar no conteúdo do edital.
Estude por materiais objetivos e assertivos
Outra dica de ouro é estudar por materiais objetivos e assertivos. Lembre-se: em geral o tempo é curto para se estudar tanto conteúdo. Portanto, escolha materiais objetivos focam diretamente nos pontos essenciais, evitando informações desnecessárias. Isso permite que os alunos absorvam o conteúdo mais rapidamente e com maior clareza, otimizando o tempo de estudo.
Pensando nisso, fornecemos aos nossos alunos os roteiros de estudo em conhecimentos gerais e, além disso, o bizu estratégico em conteúdo específico. O primeiro lista todos os pontos importantes e cobrados, além de trazer sugestões de por onde estudar de forma objetiva e assertiva. Já o bizu, em conhecimentos específicos, além disso tudo, também traz um resumo esquematizado e estratégico realizado pelo próprio professor da disciplina. Além desses materiais em PDF, fornecemos em conteúdo específico, parte que fornecemos também monitoria, videoaulas objetivas dos principais tópicos específicos do seu cargo.
Como organizar seus estudos para o concurso EMBRAPA?
Por fim, conforme prometido, trago aqui uma proposta de como se preparar para o concurso Embrapa no quesito de como organizar e ordenar suas disciplinas na preparação para um dos cargos do concurso da EMBRAPA. Em primeiro lugar, você precisa saber que existe um certo equilíbrio de questões e pontuações entre conhecimentos gerais e específico, sendo um pouco maior para conhec. específicos, e isso deve inferir na organização e ordenação das disciplinas.
Nesse sentido, nós, mentores da Científica, recomendamos um estudo alternado entre disciplinas de conteúdos gerais e de conteúdo específico. Como o número de especialidades/cargos é extremamente diversificado no concurso da EMBRAPA, faremos essa sugestão por cargos: Analista e Pesquisador. Além disso, sugerimos a divisão do conteúdo específico em quatro partes e, de preferência, mesclando diferentes frentes do conteúdo específico em cada bloco. Assim, uma boa estratégia em razão da importância dos conteúdos e do número de questões definidos em edital para o concurso, propomos a organização dos estudos como indicado na tabela abaixo.
Ordenação das disciplinas sugeridas – Concurso EMBRAPA
Analista A e Analista B | Pesquisador A e Pesquisador B |
Português Conteúdo específico parte 01 Conteúdo específico parte 02 Lógica e estatística Conteúdo específico parte 03 Inglês Conteúdo específico parte 04 Ética e Legislação | Conteúdo específico parte 01 Português Conteúdo específico parte 02 Metodologia de Pesquisa Conteúdo específico parte 03 Lógica e estatística Conteúdo específico parte 04 Inglês Ética e Legislação |
Proposta de organização dos estudos concurso EMBRAPA, Analista A, Analista B, Pesquisador A e Pesquisador B
Se está se preparando para o concurso da EMBRAPA você deve intensificar sua preparação agora com a publicação do edital. E se quer otimizar e acelerar seus estudos, não deixe de conhecer nossos planos de mentoria e monitoria EMBRAPA pelos quais disponibilizamos todas as ferramentas listadas no esquema visual abaixo.
Conheça nossos planos de Mentoria e Monitoria Concurso EMBRAPA
Prova discursiva – Não descuide dela, poderá ser decisiva
Esta etapa será destinada exclusivamente aos cargos de Pesquisador e Analista nas seguintes opções: 40009493, 40000176, 40002311, 40007169, 40000642, 40001150, 40000981, 40002490, 40003250, 40000383, 40002367, 40000202, 40000237, 40000648, 40000432, 40000497, 40004569, 40001151 e 40001348.
A prova terá o valor de 20,00 pontos e consistirá na elaboração de um texto dissertativo de até 30 linhas sobre temas relacionados a Atualidades no contexto de atuação da Embrapa.
A prova discursiva será um elemento decisivo para sua aprovação em um dos cargos que incluem essa etapa no concurso da EMBRAPA, especialmente se considerarmos/estimarmos um ponto de corte na prova objetiva situado na casa dos 50 e 60 pontos para a prova objetiva. Nesse cenário, a possibilidade de avançar na classificação (ganhar várias posições) dependerá não apenas do desempenho na objetiva, mas, em muito, também do diferencial que a redação pode oferecer na composição da pontuação final. Isso porque, para candidatos que se preparam estrategicamente e investem em treinamentos específicos para a prova discursiva, alcançar pontuações próximas ao máximo, ou seja, 20 pontos, torna-se uma meta plausível e bastante impactante.
Relevância da prova discursiva – Analista subárea química
Assim, quando analisamos a relevância desse desempenho no contexto geral do concurso, percebemos que a prova discursiva assume nesse cenário um peso significativo. Ela representa entre 20% e 30% da pontuação final.
Isso a coloca muito à frente, por exemplo, do impacto atribuído, por exemplo, a um título de doutor, cuja contribuição estimada gira em torno de 3% da pontuação final. Assim, mesmo um candidato altamente qualificado academicamente, precisará se destacar na prova discursiva para garantir uma classificação competitiva.
Esses números deixam claro que a prova discursiva não é apenas um complemento, mas uma etapa essencial para a aprovação para os cargos que a exigem. Sua preparação detalhada, com foco em estratégias e prática, pode ser o diferencial decisivo na busca pela aprovação. Ignorar essa etapa ou subestimar sua importância pode comprometer seriamente as chances de sucesso no concurso da EMBRAPA.
Como se preparar para discursiva do concurso EMBRAPA? Laboratórios e Campos Experimentais
Pela sua importância, vamos, por isso, a dicas rápidas de como pode alcançar notas elevadas nesta etapa:
- Seja objetivo, concentre-se em responder os pontos solicitados;
- Redigir sua resposta seguindo a norma culta;
- Realizar uma boa estruturação do texto;
- Planejar os parágrafos de desenvolvimento em 3 partes;
- Não fugir do tema/assunto e dos comandos/aspectos solicitados;
- Aplicar elementos de ligação (garanta nota elevada em coesão e coerência);
- Respeitar a estrutura do texto, margens e parágrafos;
- Baixar e-book gratuito com dicas e estratégias para DISCURSIVA do seu concurso (link logo abaixo).
E-book gratuito com dicas para prova discursiva EMBRAPA
Além disso, contamos com preparação exclusiva e personalizada para a prova discursiva da Embrapa. Em nosso preparatório, trazemos a discussão dos critérios da banca CESPE/CEBRASPE, como estruturar cada parágrafo, o que o corretor buscará em seu texto, exemplos contextualizados com os conteúdos e assuntos esperados para redação da EMBRAPA, aplicação de palavras-chave e articuladores do discurso para aumentar sua nota. Além disso, trazemos questões anteriores respondidas e também questões inéditas como indicado abaixo.
Pessoal, vou ficando por aqui. Espero que este blog, recheado de informações sobre o concurso EMBRAPA e também estratégias de preparação tenha sido útil. Sendo assim, não deixe de compartilhar esse blog com aquele amigo que também está se preparando para essa oportunidade imperdível que é o concurso da EMBRAPA. Forte abraço a todos e conte conosco da Científica Concursos em sua preparação.
Por fim, lembrem-se de que a equipe de professores especializados da Científica Concursos está à disposição. Contem conosco para o que precisarem!
Dr. em Química e Perito Criminal (PEFOCE)