O edital para Perito Criminal da Polícia Federal saiu! E as áreas de Genética Forense, Medicina Legal Antropologia Forense foram contempladas neste concurso da Polícia Federal. Das 69 vagas de Perito Criminal Federal, 3 vagas se destinam a essas três especialidades, reafirmando a importância dessa especialidade na investigação criminal, especialmente em casos que envolvem identificação humana, análise de vestígios biológicos e provas de DNA. Já lhe adianto que uma etapa decisiva será discursiva para Perito Genética Forense da PF e também para Medicina Legal e Antropologia Forense.
Além das vagas imediatas, o edital prevê cadastro reserva, ampliando as possibilidades de nomeação futura. E o melhor: a remuneração inicial ultrapassa R$ 27.800,00 (vencimento + auxílio-alimentação), com perspectivas de crescimento e progressão na carreira.
Fica comigo nesta leitura, que vou te explicar rapidamente as etapas do concurso, o peso da prova discursiva Perito Genética Forense da PF, bem como para Medicina Legal e Antropologia Forense, que poderá corresponder a até 25% da sua pontuação final, além de compartilhar dicas estratégicas de como se preparar e apresentar uma questão inédita de tópico quente para a discursiva de Perito Criminal – Genética Forense da PF.
Acesse ao final, o link para os nossos e-books gratuitos que vão fazer você chegar à discursiva nota 10. Vem comigo! Vamos!
Status Concurso Perito Genética Forense Polícia Federal 2025
- Situação: Edital publicado
- Banca Organizadora: CESPE/CEBRASPE
- Vagas: 69 vagas para Perito Criminal, sendo 1 + cadastro reserva para Genética Forense.
- Remuneração total: R$ 27.800,00 (vencimento + auxílio alimentação)
- Provas objetivas e discursiva: 27 de julho de 2025
- Edital: Polícia Federal – Perito Criminal e demais cargos
Entendendo a prova discursiva (pré-edital)
Se você está aqui, é porque já sabe que conhecer o edital é a primeira etapa! Certamente, é preciso se atentar aos prazos, documentos, e claro, os conteúdos que sempre são a parte do edital a qual o candidato mais se volta. Contudo, só saber o que vai cair já não é mais o suficiente.
Dessa forma, uma boa estratégia de preparação passa antes pela análise das regras do jogo! Sim, as normas e critérios de pontuação e correção da prova, àquelas que podem mudar as classificações e te mandar para o topo se você souber como trabalhar com elas.
Prova para Perito Criminal Federal é desafio para gente grande, então vem!
O edital do concurso de Perito Criminal Federal já foi publicado e confirma diversas mudanças importantes em relação aos concursos anteriores. A banca organizadora será o CEBRASPE (antigo CESPE), tradicional responsável pelas seleções da PF, o que reforça a necessidade de um preparo focado em provas com alto nível de exigência e perfil dissertativo, sobretudo nas discursivas.
Prova / Tipo | Área de Conhecimento | Número de Itens / Questões | Caráter |
---|---|---|---|
Prova Objetiva (P1) | Conhecimentos Básicos | 50 | Eliminatório e Classificatório |
| Conhecimentos Específicos | 70 | Eliminatório e Classificatório |
Prova Discursiva (P2) | – | 1 texto dissertativo de até 30 linhassobre conhecimentos específicos | Eliminatório e Classificatório |
Exame de Aptidão Física (EAF) | – | – | Eliminatório |
Avaliação Médica | – | – | Eliminatório |
Avaliação Psicológica (Primeiro Momento) | – | – | Sem caráter eliminatório, presença obrigatória |
Avaliação de Títulos | – | – | Classificatório |
Investigação Social | – | – | Eliminatório |
A estrutura da prova objetiva para Perito Criminal Federal, inclusive para a área de Genética Forense, será composta por 120 itens de julgamento CERTO ou ERRADO, totalizando 120 pontos. A distribuição das questões permanece tradicional: conhecimentos básicos e conhecimentos específicos, com as seguintes exigências mínimas:
- Nota mínima de 10 pontos em conhecimentos básicos.
- Nota mínima de 21 pontos em conhecimentos específicos.
- Nota mínima de 48 pontos no total da prova objetiva.
O candidato que não alcançar qualquer uma dessas notas será automaticamente eliminado do concurso. Mas só isso não será suficiente para ir para a correção da discursiva. Além disso, precisará estar entre os 6 mais bem colocados na prova objetiva do concurso, conforme trecho abaixo extraído do edital.
Ademais, importante lembrar que a prova discursiva será aplicada no mesmo dia da objetiva, com duração total de 4h30 para as duas provas. A discursiva valerá 20 pontos, consistindo em um texto dissertativo de até 30 linhas, abordando tema relacionado aos conhecimentos específicos das áreas de Genética Forense, Medicina Legal e Antropologia Forense. Nesse sentido, vale lembrar que a nota mínima exigida para prova discursiva será 10 pontos.
Critérios adotados na correção da discursiva Perito Criminal da Polícia Federal
- Apresentação e estrutura textual: refere-se à organização visual e estrutural do texto. É essencial que as ideias estejam bem distribuídas em parágrafos, com indicação clara do início de cada um e respeito total às margens. Não pode ultrapassar ou deixar espaços vazios nas margens. Use a separação silábica (translineação) sempre que necessário.
- Desenvolvimento do tema:
- Seleção de argumentos: é a parte mais importante. O candidato deve responder exatamente ao que foi solicitado, demonstrando domínio técnico com explicações, exemplos e conceitos pertinentes. Fuga ao tema, mesmo que o texto esteja bem escrito, resulta em nota zero. Se souber pouco, fale o que souber, mas não mude de assunto.
- Sequencialização, coesão e coerência: avalia a organização lógica e a ligação entre as ideias. O uso de elementos de ligação (como conectivos e pronomes que retomam partes do texto) é fundamental para garantir coesão e progressão textual.
- Obediência ao tipo dissertativo: exige-se que o texto tenha uma estrutura típica, com parágrafos bem definidos, linguagem formal, impessoal e objetiva.
- Correção gramatical: erros ortográficos, gramática e vocabulário são debitados da nota final conforme tabela específica abaixo. Assim, mesmo com bom conteúdo, erros técnicos podem prejudicar sua pontuação. Mas, não é motivo de desespero, pois os descontos por cada erro são relativamente baixos, décimos.
Por que a prova discursiva será tão decisiva?
A prova discursiva de Perito Criminal Federal será um dos elementos mais determinantes para quem busca uma boa colocação neste concurso. Vamos entender por quê.
Primeiro, é importante destacar que a prova objetiva impõe um grande desafio: são 120 itens, distribuídos entre conteúdos de conhecimentos gerais e específicos, todos com elevado grau de complexidade. Além disso, o método de correção do Cebraspe exige extrema precisão, pois cada erro anula um acerto. Por isso, historicamente, o ponto de corte tende a ser moderado, situando-se em torno de 60 pontos em 120, justamente pela combinação entre dificuldade e sistema de penalização.
Em contrapartida, a prova discursiva, que neste concurso passou a valer 20 pontos, se destaca por não aplicar descontos por eventuais pequenos deslizes ou omissões. Isso significa que, com uma preparação adequada, há uma chance real de conquistar uma nota muito próxima da máxima ou até mesmo nota máxima.
Esse contexto transforma a discursiva em uma verdadeira alavanca na classificação final. Somando esses fatores, é possível afirmar que essa etapa pode representar, de forma prática, até 25% da sua nota mais decisiva rumo à aprovação.
O que esperar da discursiva Perito Criminal Federal da PF?
Considerando que a prova discursiva de Perito Criminal Federal possui uma extensão limitada a até 30 linhas e a tendência atual de exigir a aplicação prática dos conhecimentos específicos da área de Genética Forense, o formato mais provável para esse texto será o ESTUDO DE CASO.
Esse formato caracteriza-se como um texto dissertativo-expositivo, em que o candidato apresenta conteúdos técnicos, teóricos ou práticos, sendo bastante comum em concursos públicos de nível superior, como tem ocorrido nos certames recentes da Polícia Federal. A estrutura do estudo de caso é semelhante à de uma questão discursiva tradicional, mas com ênfase maior na aplicação prática dos conhecimentos científicos e técnicos à realidade do trabalho pericial.
No contexto da Genética Forense, espera-se que o candidato seja capaz de analisar um cenário – real ou hipotético – e demonstrar habilidade para integrar os conteúdos específicos da área, propondo soluções adequadas ou ações pertinentes, conforme as demandas da função.
Aspectos essenciais do estudo de caso
- Impessoalidade, clareza e objetividade: o texto deve ser escrito de maneira formal, direta e precisa, preservando a impessoalidade característica do gênero dissertativo.
- Foco na aplicação prática: mais do que demonstrar conhecimento teórico, o candidato precisa mostrar que é capaz de relacionar conceitos científicos à prática forense (caso apresentado no enunciado), aplicando-os adequadamente ao cenário proposto. Não se preocupe, veremos pelo exemplo prático como você pode ir reforçando esse link entre sua resposta e o enunciado.
- Estrutura bem definida em três partes: a organização do texto deve seguir uma sequência lógica, com introdução, desenvolvimento — em que cada parágrafo aborda um aspecto solicitado — e conclusão, garantindo coesão e coerência na exposição das ideias.
Questão inédita para a discursiva de Perito Criminal Federal – Genética Forense
Para que possamos, na prática, compreender as melhores estratégias de estruturação do estudo de caso — que é a principal aposta para a sua prova —, apresentamos a seguir uma questão inédita, retirada do nosso preparatório completo para Perito Criminal Federal, que é ofertado por áreas específicas, abordando um tópico relevante e quente para sua área de atuação.
Nesse sentido, vamos primeiro analisar o enunciado e, na sequência, destacarei as principais orientações para estruturar cada parte da sua resposta: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Como construir uma introdução eficaz no estudo de caso
Antes de apresentar nossa proposta de resposta para a questão inédita, é importante entender como estruturar uma introdução que conquiste a nota máxima. A função dessa parte inicial é resumir, em poucas linhas, o cenário apresentado, destacando os pontos mais relevantes do enunciado. Lembre-se: escreva como se o leitor não tivesse lido o caso, situando-o de forma clara e objetiva.
Para isso, uma boa estratégia (não única) para introdução seria esse passo a passo:
- Identificação do problema:
Inicie com uma descrição direta e sucinta da situação central. Por exemplo: “Trata-se de uma demanda analítica envolvendo uma amostra biológica sem identificação, encontrada em cena de crime.”. - Contextualização com dados relevantes:
Nesse resumo inicial, foque em incluir informações relevantes e que se relacionam com os pontos perguntados/solicitados. Exemplo: “O material coletado pode ser determinante para estabelecer o vínculo do suspeito ao local dos fatos”. - Antecipação dos aspectos solicitados no enunciado:
Um jeito econômico de fechar sua introdução (já que o enunciado ajudará bastante) é mencionando, de forma breve, os aspectos ou tópicos solicitados no enunciado da questão. Esses serão, por consequência, os tópicos que você deverá abordar nos parágrafos de desenvolvimento. Então, citá-los já na introdução também contribuirá para coerência do seu texto.
Essa estrutura torna a introdução objetiva, coesa e alinhada com os critérios de avaliação, preparando o terreno para um desenvolvimento claro e bem fundamentado.
Proposta de introdução à questão inédita
Desenvolvimento: a parte mais relevante para sua pontuação
O desenvolvimento representa o coração da sua resposta e corresponde à maior parcela da pontuação na prova discursiva do tipo Estudo de Caso. É nesse momento que você vai responder diretamente aos pontos solicitados no comando da questão (no nosso caso concreto, os três tópicos solicitados ao final do enunciado), demonstrando clareza, precisão e, principalmente, domínio técnico sobre o tema.
A melhor estratégia é estruturar um parágrafo para cada aspecto ou tópico que o enunciado indicar. Assim, cada parágrafo cumpre a função de abordar isoladamente cada demanda técnica, facilitando a localização de cada abordagem esperada pelo examinador.
Diferentemente de uma redação argumentativa, o Estudo de Caso não exige a defesa de uma tese ou a tentativa de persuadir o leitor. O foco está em analisar, explicar, propor soluções e demonstrar conhecimento prático, sempre com base em fundamentos técnicos e legais pertinentes ao caso forense. Nesse sentido, para facilitar a construção dos parágrafos de desenvolvimento, considere três partes essenciais:
Os elementos de ligação — como conectivos, pronomes e expressões que articulam ideias — são indispensáveis para garantir a coesão e a fluidez entre as partes do texto e entre os parágrafos. Portanto, use e abuse deste recurso!
Proposta de desenvolvimento – 1 parágrafo para cada aspecto solicitado
Como finalizar o estudo de caso com qualidade
Nem sempre será necessário ou viável incluir um parágrafo de conclusão na prova discursiva do tipo Estudo de Caso. Em diversas situações, o próprio último aspecto solicitado pelo enunciado já cumpre o papel de síntese ou encerramento da análise, concluindo naturalmente a argumentação.
Outro ponto importante: o limite de até 30 linhas impõe restrições. Caso o espaço fique apertado, a prioridade absoluta deve ser responder de forma completa e precisa a todos os aspectos técnicos exigidos. A banca CEBRASPE valoriza mais o cumprimento integral das demandas do que a presença de uma conclusão formal.
Porém, se houver tempo e espaço suficientes, inserir um parágrafo final pode ser uma boa estratégia para reforçar sua organização textual. A conclusão serve para amarrar as ideias principais, demonstrando que você consegue apresentar uma visão global do caso, relacionando medidas indicadas, responsáveis envolvidos e impactos previstos.
Como construir uma conclusão eficiente e econômica?
- Comece com um conector conclusivo: exemplos como “Portanto…”, “Dessa forma…” ou “Assim…” ajudam a marcar a finalidade do parágrafo.
- Em seguida, resuma, de forma objetiva, os encaminhamentos e soluções que você propôs ao longo do desenvolvimento.
Em resumo, só conclua se for adequado ao espaço e à estrutura do seu texto. Mas, se decidir incluir, siga este modelo, que transmite segurança, técnica e profissionalismo. Assim, você garante que sua resposta seja completa, coesa e bem estruturada, maximizando as chances de alcançar a nota máxima!
Proposta de conclusão para questão inédita de Genética Forense
Viram como é muito simples responder a uma questão técnica utilizando método?
Dica valiosa: confira nosso e-book gratuito e nosso preparatório completo
Para complementar sua preparação, disponibilizamos um e-book gratuito com dicas valiosas e estratégias práticas que vão reforçar ainda mais a sua segurança na prova discursiva. O material foi pensado especialmente para quem busca dominar o formato de Estudo de Caso, que será determinante na seleção para Perito Criminal da Polícia Federal – Genética Forense.
E-book gratuito Perito Criminal Genética Forense, Medicina Legal e Antropologia Forense PF
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Nosso material é cuidadosamente desenvolvido por uma equipe altamente qualificada, com ampla experiência na preparação de candidatos para a área de Perícia Criminal. São estratégias testadas, orientações práticas, dicas exclusivas e questões inéditas quentes contextualizados na realidade da Genética Forense, para que você saiba exatamente o que fazer no dia da prova.
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Não tenha dúvidas: quem se prepara com a nossa metodologia, de maneira focada e comprometida, certamente estará entre os candidatos que vão gabaritar ou chegar muito perto disso na prova discursiva. Assim como muitos dos nossos alunos já conseguiram, em concursos das áreas pericial e policial.
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Veja abaixo os depoimentos de alguns dos nossos alunos e venha ser o próximo a deixar a sua mensagem de aprovação!
Abraços científicos
Aguardo vocês.
Profª Keila Almeida
Perita Criminal SPTC/SP