E aí, futuros técnicos judiciários do TRF-3, preparados para dominar a prova discursiva do concurso do Tribunal Regional Federal da 3ª Região?
A Prova Discursiva desempenha um papel fundamental em concursos públicos, especialmente no que tange ao concurso do TRF-3. Ela vai além do conhecimento técnico, exigindo a habilidade de estruturar ideias e conhecimentos em um texto coeso, lógico e bem organizado. Por isso, cada elemento da sua produção textual será fundamental para alcançar a nota máxima.
Com as dicas e estratégias que vamos compartilhar, você poderá estruturar uma redação impecável e garantir a sua vaga dos sonhos, seja a de Técnico Judiciário do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Prontos? Então, bora!
Concurso TRF-3: Panorama Geral
Nesse contexto, as provas do Concurso da TRF-3 serão aplicadas no dia 28 de julho de 2024, com inscrições de 29 de abril e 28 de maio de 2024, conforme o cronograma da Fundação Carlos Chagas (FCC). Junto a isso, seguem abaixo as principais informações atualizadas:
- Vagas para Técnico Judiciário da Área Administrativa: 269 vagas.
- Escolaridade: Ensino Superior completo.
- Banca: FCC.
- Inscrições: 29/04 a 28/05, Técnico: R$ 80,00.
- Data da prova: 28/07.
- Edital: Edital TRF-3
- Remuneração inicial: R$ 8.529,65 mensais.
- Benefícios: Adicionais de Qualificação, Assistência à Saúde Integral; Assistência Odontológica; Assistência Médico-hospitalar e ambulatorial; (prestada pela Amil Assistência Médica Internacional S/A); Auxílio Transporte. Assistência Pré-escolar: R$ 935,22 e Auxílio Alimentação: R$ 1.182,74.
- Plano de carreira: atrativo.
Ótimo, não é mesmo? Fica comigo nessa rápida leitura que te conto tudo sobre o concurso do TRF-3, além de passar dicas rápidas de preparação para as etapas objetiva e discursiva.
Etapas do Concurso TRF-3
Primeiramente, sabe-se que o concurso do TRF-3 será divido em duas etapas, a saber:
- 1ª Etapa: Prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos;
- 2ª Etapa: Prova de discursiva, também de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos.
A importância da Prova Discursiva e critérios de correção
A Redação da prova discursiva (2ª Etapa) valerá 10 pontos, sendo de caráter eliminatório e classificatório. Portanto, você precisa obter uma boa nota – no mínimo 6 pontos – na etapa discursiva para continuar no Concurso do TRF-3!
Logo, ainda que você saiba tudo sobre português, direito e raciocónio lógico, caso você vacile nessa prova, tudo poderá ir por água abaixo! Portanto, é hora de correr atrás de uma boa preparação para essa fase que será importantíssima para o seu sucesso no Concurso do TRF-3!
Então, você acha que essa etapa será determinante para a aprovação nesse concurso? Eu estou certo disso… A seleção será rigorosa na etapa discursiva. Portanto, é importante que você não seja eliminado por esse filtro, escrevendo uma boa redação!
Estrutura da prova
Parte da Prova | Nome da Disciplina | Técnico Judiciário |
Conhecimentos Básicos | Língua Portuguesa | 10 questões |
Conhecimentos Básicos | Matemática e Raciocínio Lógico | 5 questões |
Conhecimentos Básicos | Noções sobre o Direito das Pessoas com Deficiência | 5 questões |
Conhecimentos Específicos | Direito | 40 questões |
Conforme visto, a etapa de Redação terá caráter classificatório e eliminatório, devendo o candidato atingir a pontuação mínima de 6 pontos para continuar no certame. Além disso, a redação deve ser estruturada como um texto em prosa de tipo dissertativo-argumentativo, com 30 linhas.
Vale ressaltar que os candidatos serão habilitados para a prova de Redação (2ª Etapa) se estiverem classificados, na 1ª Etapa (prova objetiva), até a posição 225 no TRF da 3ª Região, 996 na Seção Judiciária do Estado de São Paulo e 127 na Seção Judiciária do Estado do Mato Grosso do Sul.
Confira os critérios de correção da discursiva do Concurso TRF-3:
- Conteúdo – até 4 (quatro) pontos:
- a) perspectiva adotada no tratamento do tema;
- b) capacidade de análise e senso crítico em relação ao tema proposto;
- c) consistência dos argumentos, clareza e coerência no seu encadeamento.
- Estrutura – até 3 (três) pontos:
- a) respeito ao gênero solicitado;
- b) progressão textual e encadeamento de ideias;
- c) articulação de frases e parágrafos (coesão textual).
- Expressão – até 3 (três) pontos:
- a) desempenho linguístico de acordo com o nível de conhecimento exigido para o Cargo;
- b) adequação do nível de linguagem adotado à produção proposta e coerência no uso;
- c) domínio da norma culta formal, com atenção aos seguintes itens: estrutura sintática de orações e períodos, elementos coesivos; concordância verbal e nominal; pontuação; regência verbal e nominal; emprego de pronomes; flexão verbal e nominal; uso de tempos e modos verbais; grafia e acentuação.
O que esperar da prova Discursiva do Concurso TRF-3?
Dada a natureza e especificidade do cargo, apostamos que a prova discursiva traga novamente uma pegada de atualidades. Pelas atividades do cargo, citam-se como temas quentes para a prova discursiva:
- Direitos Fundamentais: Os direitos e garantias individuais, coletivos, sociais, de nacionalidade e políticos, previstos na Constituição Federal, são temas recorrentes em concursos jurídicos.
- Tecnologia e Direito: Com o avanço da tecnologia, tópicos como proteção de dados pessoais, crimes cibernéticos, e as implicações legais da inteligência artificial são muito atuais e relevantes.
- Transparência e Controle Social: A importância da transparência na administração pública e o papel do controle social na gestão pública são tópicos relevantes, especialmente para um tribunal.
- Acesso à Justiça: Questões relativas ao acesso à justiça, como gratuidade de justiça, Defensoria Pública, e facilitação de processos judiciais, são pertinentes para cargos no Judiciário.
- Ética no Serviço Público: A ética e integridade no serviço público, incluindo temas como corrupção e improbidade administrativa, são frequentemente abordados em concursos para o Judiciário.
- Direitos Humanos: A proteção e promoção dos direitos humanos, bem como temas como inclusão, igualdade e combate à discriminação, são importantes e recorrentes em concursos judiciais.
- Sustentabilidade e Meio Ambiente: A importância da sustentabilidade e questões ambientais, como mudanças climáticas e preservação do meio ambiente, são temas de relevância global que podem surgir em concursos.
- Reformas Legislativas: Mudanças legislativas recentes, como a reforma trabalhista ou a reforma previdenciária, podem ser temas relevantes para concursos no Judiciário.
- Direitos dos Vulneráveis: Temas como os direitos das crianças, dos idosos, das pessoas com deficiência e de outros grupos vulneráveis são importantes e podem ser abordados em concursos.
- Funções do Poder Judiciário: Questões relativas às funções e organização do Poder Judiciário, incluindo a importância do Judiciário na democracia, são relevantes para um concurso como o do TRF-3.
Estrutura da tipologia dissertativo-argumentativa
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Para entender a estrutura do Concurso do TRF-3 e o que se espera da prova discursiva, é fundamental saber como se destacar nessa etapa. Isso passa por compreender a estrutura de uma redação dissertativo-argumentativa.
Vamos analisar um exemplo de enunciado que demande a abordagem de três aspectos definidos (como “discorra sobre o tema X, cobrindo obrigatoriamente os pontos A, B e C”). Para este tipo de texto, a estrutura ideal inclui 5 parágrafos: um para a introdução, três para desenvolver cada um dos aspectos exigidos e um para a conclusão. Para uma melhor visualização dessa estrutura, observe o esquema a seguir:
Introdução de uma redação dissertativo-argumentativa: como estruturar?
Para mandar bem no Concurso da TRF-3, é preciso entender como a estrutura dissertativo-argumentativa deve ser construída.
De início, é essencial salientar que, na redação dissertativo-argumentativa, prevalece a argumentação baseada em opiniões. Logo, nesse formato, o autor expressa e defende suas visões individuais, recorrendo a uma lógica persuasiva que pode incluir apelos emocionais, exemplos históricos, analogias e uma variedade de técnicas retóricas para convencer o leitor e fundamentar suas afirmações. Nesse sentido, o posicionamento já se inicia obrigatoriamente na introdução por meio da apresentação da tese (posicionamento ou hipótese que será defendida/desenvolvida). Por sua vez, essa mesma tese será parafraseada na conclusão, como veremos adiante.
Em suma, no nosso curso preparatório, explicamos quatro métodos simples e eficazes para estruturar o parágrafo de introdução de forma ágil. Para dar um exemplo prático, uma abordagem direta consiste em declarar a tese e indicar os pontos que serão desenvolvidos nos parágrafos subsequentes. Geralmente, esses pontos já são fornecidos no enunciado, facilitando a elaboração de uma introdução coesa e objetiva.
Desenvolvimento: a parte crucial da redação do Concurso da TRF-3!
Os parágrafos de desenvolvimento são fundamentais para a avaliação final do seu texto. No conteúdo do nosso curso, este tema é abordado com profundidade, constituindo o capítulo mais extenso dos nossos materiais. Na redação dissertativo-argumentativa ou em textos que combinam argumentação e exposição, esses parágrafos têm múltiplas funções: sustentar a tese, persuadir o leitor, explorar o tema em profundidade e apresentar os argumentos principais, conhecidos como tópicos frasais. Nesse sentido, aconselhamos dedicar um parágrafo para cada ponto solicitado, garantindo que cada um aborde de maneira clara e objetiva as demandas especificadas.
A seguir, mostramos a estrutura típica desses parágrafos de desenvolvimento, conforme ilustrado em nosso curso completo.
Assim sendo, a fim de exemplificar a estrutura de um parágrafo de desenvolvimento, vamos alternar e usar um exemplo retirado de uma redação de tipologia dissertativo-argumentativa. No esquema abaixo, observamos o aspecto escolhido: “Exploração comercial de dados pessoais e seu confronto com o direito individual de privacidade no digital” e, na sequência, uma proposta de parágrafo que responde a esse aspecto solicitado.
Conclusão da redação dissertativo-argumentativa
Por fim, chegamos à parte final da dissertação argumentativa. Nesse diapasão, a conclusão é crucial para um fechamento apropriado do debate, assegurando que não restem dúvidas ou questões em aberto para o leitor. Assim, no que tange às provas de concurso, uma conclusão eficaz geralmente inclui:
- Um articulador que sinaliza o encerramento do texto;
- A reafirmação da tese, reformulada com outras palavras;
- Uma síntese dos argumentos apresentados;
- Uma proposta de solução ou ação (opcional).
Para conclusão, também há 4 estruturas rápidas e simples que explicamos no preparatório completo, sendo uma delas a explcitada acima. Apresentamos a seguir um exemplo de como essa estrutura pode ser aplicada na prática, com a função de resumir os pontos principais e reiterar as posições defendidas ao longo do texto.
Resolução da última prova discursiva do concurso do TRF-3
No último concurso do TRF-3 para o cargo de Técnico Judiciário, a prova discursiva consistiu em uma redação sobre tema de atualidades, de 20 até 30 linhas, cujo tema foi “Isolamento social na era da comunicação virtual”. Vamos à resolução?
1º parágrafo: Introdução (apresentação do tema, a problemática e os argumentos)
2º parágrafo: Desenvolvimento 1 (+)
3º parágrafo: Desenvolvimento 2 (+)
4º parágrafo: Desenvolvimento 3 (-)
5º parágrafo: Conclusão (retomada da tese, importância de D1, D2 e D3 e conclusão dos argumentos)
Como se preparar para a Prova Discursiva do Concurso TRF-3
Não subestime a etapa de discursiva
Primeiro, vale ressaltar que não adianta usar uma escrita elaborada com ideias superficiais. Inserir palavras complicadas ou jargões indiscriminadamente na sua resposta pode ser contraproducente. Além disso, é preciso considerar que o avaliador da sua prova pode não ter formação na sua área de especialização ou na área do cargo para o qual você está concorrendo. Logo, o uso inapropriado de termos técnicos ou complexos, especialmente se mal aplicados ou fora de contexto, ao invés de acréscimos, pode resultar em penalidades na sua nota.
Da mesma forma, é preciso ressaltar que a linguagem utilizada na redação de uma resposta discursiva não é a mesma utilizada em outros ambientes. Por mais que tenhamos aprendido o português, é preciso escolher bem qual de suas formas deve ser utilizada na redação de uma discursiva.
E é essa a ideia. A Científica Discursivas propõe que você aprenda a usar seu próprio conhecimento a seu favor, aliando sua bagagem de estudos às técnicas de escrita ensinadas por nossos professores especialistas em concursos públicos.
A base sólida de uma boa preparação para o Concurso do TRF-3
Traçamos, aqui, as principais diretrizes para essa preparação eficaz que te levará à nota máxima na prova discursiva:
- Estudo de conteúdo específico: primeiramente, comece investindo tempo em um estudo direcionado e consistente dos temas específicos mais relacionados à atividade do Técnico Judiciário no TRF-3;
- Prática regular de escrita: dedique-se à prática de redigir pelo menos uma resposta discursiva por semana. Essa prática constante aprimora, portanto, suas habilidades de escrita, permitindo que você desenvolva uma capacidade sólida de expressar suas ideias com clareza, concisão e agilidade.
- Avaliação do edital: quando publicado, conheça os critérios de avaliação estabelecidos pelo edital e o estilo de questões da banca. Desenvolva respostas alinhadas com esses parâmetros, organizando ideias de forma clara e lógica, usando articuladores do discurso para estabelecer a coesão entre elas.
- Análise de Provas Anteriores: estudar provas discursivas anteriores do concurso é estratégico. Analise perguntas e respostas bem-sucedidas para compreender as expectativas dos avaliadores e familiarizar-se com o formato da prova e tópicos comuns. Nesse sentido, aqui na Científica Concursos encontrará vários exemplos.
- Preparação direcionada para discursivas de concurso: busque materiais especializados em discursivas e, de preferência, voltados para o seu concurso como os da Científica. A orientação de profissionais especializados irá auxiliá-los, então, no planejamento direcionado para seu cargo.
- Dica valiosíssima: baixe nosso e-book com estratégias e orientações adicionais voltadas para o concurso de Técnico Judiciário do TRF-3
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Dicas extras para a pontuação máxima na prova discursiva do Concurso TRF-E
Como se preparar de maneira eficiente?
Como demonstrado, a parte discursiva do exame será um fator decisivo, e nesse ponto que a Científica Concursos pode lhe auxiliar imensamente. Nosso preparatório é completo (PDFs, videoaulas, fórum de dúvidas e correção personalizada). Nesse sentido, ensinamos um passo a passo objetivo para produzir textos claros, coesos, coerentes, contundentes e que se alinham ao padrão de resposta da banca. Ou seja, tudo que precisa saber para nota máxima na discursiva. Além disso, nossos preparatórios sempre possuem questões inéditas de temas quentes para que você treine já com chances de encontrar um possível tema da prova de forma antecipada. Conheça nosso preparatório abaixo.
Saiba mais | PREPARATÓRIO COMPLETO TÉCNICO JUDICIÁRIO TRF-3
Uma vez que você chegou até aqui, então creio que mereça um agrado, haha! Logo, vamos ao que interessa:
Melhore o dia do seu corretor no concurso do TRF-3
Serão inúmeras provas corrigidas e, por mais que não pareça, nem todo mundo sabe transmitir as próprias ideias de forma coerente e coesa. Aliás, um texto de leitura fácil, e que obedece à cartilha ditada pelo edital, é bem-vindo por qualquer um que se deparar com o seu texto. Facilite a leitura do corretor.
Seja assertivo
Como diz o ditado: “das palavras, as mais simples. Das mais simples, as mais curtas“. Entretanto, isso não significa que seu texto deva ser “pobre”, pelo contrário! Isso, pois, Objetividade é uma qualidade apreciada pelas bancas examinadoras, tendo em vista que o poder de síntese é algo difícil de ser aprimorado. Afinal, dizer muito com pouco parece fácil, mas não o é
Cuidado com a estética
Por mais que seu objetivo não concorrer ao prêmio Jabuti de Literatura Brasileira, é necessário um mínimo de higiene na apresentação do seu texto. Logo, respeite as margens estipuladas pela folha de resposta definitiva ao transmitir suas ideias. Além disso, evite grandes discrepâncias no número de linhas de cada parágrafo. Lembre-se que o corretor analisará a coerência não apenas entre os períodos do seu texto.
Não se arrisque sem orientação
Não invente moda se não souber os “paranauês” do tema apresentado pela banca. Seu corretor sabe que você não é um Machado de Assis, muito menos especialista no assunto. Portanto, não queira sê-los em uma avaliação sem a real necessidade. Até porque existem técnicas que permitem ao candidato garimpar alguns pontos em temas nos quais possua pouco ou nenhum domínio. Quer saber mais? Portanto, vem com a Científica Discursivas que é sucesso.
Invista na sua preparação e otimize seu tempo de estudo para o TRF-3
Não negligencie nenhuma matéria, ainda que tenha que estudar muitos conteúdos. Afinal, é necessário estudar de maneira inteligente, fazendo mais com menos. Por isso, a orientação na etapa discursiva é fundamental para que seu rendimento seja maximizado e sobre tempo para realizar mais revisões nas demais matérias cobradas no concurso.
Conte com a Científica Concursos na sua jornada de aprovação no Concurso de Técnico Judiciário do TRF-3!
Finalmente, fico por aqui. Foi um prazer falar com você sobre algo que gosto e espero que as dicas apresentadas tenham sido úteis para a sua preparação. Aliás, peço a você, com aquele olhar do Gato de Botas, para que deem uma moral para este que vos fala por meio de um comentário dizendo se gostou ou não da abordagem e das lições contidas aqui. Comente, inclusive, se você cogita prestar este concurso ou se tem dúvidas quanto ao nosso preparatório completo para a discursiva do TRF-3.
Vamos juntos em busca da sua aprovação!
1º colocado na prova da Academia de Polícia Militar do Barro Branco (2018) com a 2º maior nota discursiva. Aprovado para Escrevente Técnico Judiciário no TJ-SP Capital. 2x medalhista no Concurso de Artigos Científicos da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados.