O tão aguardado edital do concurso para Perito Criminal da Polícia Federal já foi publicado — e a especialidade de Antropologia Forense se destaca como uma das áreas mais estratégicas para Perícia Criminal Federal. Já lhe adianto que dominar a discursiva Perito Antropologia Forense será determinante para alcançar uma boa colocação!
E a boa notícia é: atingir nota máxima na discursiva de Antropologia Forense da PF é totalmente possível — desde que você compreenda as estratégias corretas, treine semanalmente, entendendo exatamente o que a banca espera de um texto nota 10.
🎯 Neste artigo, você encontrará:
1️⃣ 5 estratégias práticas e simples para gabaritar a discursiva Perito Antropologia Forense da PF.
2️⃣ Análise detalhada e proposta de resposta nota 10 para a questão discursiva anterior do CEBRASPE que abordou tópicos de antropologia forense..
Se você quer se destacar na prova escrita e garantir sua vaga como Perito Criminal na PF, continue comigo nesta leitura!
Dados gerais concurso Perito Antropologia Forense PF
- Edital publicado: Polícia Federal – Perito Antropologia Forense e demais cargos
- Banca: CEBRASPE
- Remuneração: R$ 27.800,00 (vencimento + auxílio alimentação)
- Provas objetiva e discursiva: 27 de julho de 2025
25% da sua pontuação final poderá vir da discursiva Perito Antropologia Forense PF
A prova do concurso para Perito Criminal da PF exige conhecimentos gerais e específicos aprofundados, com um sistema de correção rigoroso aplicado pelo CEBRASPE — aquele modelo conhecido (e temido) em que uma questão errada anula uma certa. Isso faz com que o desempenho médio dos candidatos seja mais baixo, e a nota de corte geralmente fique em torno de 60 pontos, mesmo com a prova valendo o dobro da discursiva.
Mas aqui está o detalhe que pode virar o jogo a seu favor:
- A discursiva vale 20 pontos e, ao contrário da prova objetiva, não há penalização por erros pontuais ou omissões. Isso significa que, com preparo adequado, você pode chegar muito perto da nota máxima — ou até mesmo garantir os 20 pontos.
- Enquanto na objetiva cada erro custa caro, na discursiva, cada acerto conta a seu favor, tornando-a uma poderosa alavanca para sua classificação.
- Quando analisamos o peso dessa etapa, percebemos que ela representa de 20% a 25% da nota final — sendo decisiva não apenas para a aprovação, mas para garantir sua nomeação dentro do número de vagas.
Para ajudar você a sair na frente, compartilho a seguir 5 estratégias infalíveis para gabaritar a prova discursiva. E, logo depois, vamos analisar e resolver juntos uma questão discursiva acerca de Antropologia Forense, aplicada pelo CEBRASPE.
# Dica 1 – Compreenda as regras da correção (banca CEBRASPE e edital PF)
Para alcançar a nota máxima na prova discursiva, é essencial compreender e seguir as regras do jogo — e o CEBRASPE deixa isso muito claro em seus editais. Dominar os critérios de correção é tão crucial quanto o conteúdo da resposta, pois é isso que permite evitar falhas capazes de comprometer pontos valiosos e orientar sua escrita de forma estratégica, focando exatamente no que a banca avalia. Nesse sentido, a tabela a seguir apresenta uma estimativa da distribuição de pontos na discursiva de Antropologia Forense da PF, oferecendo uma visão prática do que é esperado para que você possa direcionar seus esforços com precisão e maximizar sua pontuação.
1️⃣📄 Apresentação e estrutura textual – cerca de 10% da pontuação
A clareza e organização visual são critérios fundamentais desde o primeiro impacto da sua resposta. A banca examinadora não avalia apenas o conteúdo técnico — uma estrutura descuidada pode custar pontos preciosos, mesmo em respostas corretas. Para garantir essa pontuação estratégica, atente-se a esses elementos essenciais:
- Parágrafos bem construídos: cada parágrafo de desenvolvimento deve apresentar uma ideia central clara e bem definida, com progressão lógica e coesa.
- Formatação impecável: respeite rigorosamente as margens do papel, sem ultrapassá-las ou deixar irregularidades.
- Translineação precisa: ao dividir palavras no final das linhas, faça a separação silábica correta, evitando “espremer” termos ou deixar espaços desproporcionais que prejudiquem a apresentação geral da sua formatação.
Esses detalhes podem parecer simples, mas são o primeiro filtro na correção — e garantir que sua resposta tenha uma apresentação adequada já coloca você 10% à frente da concorrência.
2️⃣🔗 Atendimento ao tema – Discursiva Perito Antropologia Forense PF
2.1 Seleção de argumentos
Este é o critério mais decisivo, pois impacta diretamente outros aspectos da avaliação. Sua resposta deve:
- Abordar com precisão o tema proposto, focando nos tópicos específicos solicitados no enunciado.
- Demonstrar domínio técnico por meio de definições claras, exemplos práticos e embasamento teórico relevante.
- Atenção redobrada: fugir do assunto resulta em nota zero nesse critério, independentemente da qualidade da escrita. Mesmo que seu conhecimento sobre o tema seja limitado, mantenha o foco nos pontos cobrados — é melhor errar conceitualmente dentro do tema do que acertar brilhantemente fora dele.
2.2 Sequencialização, coesão e coerência
Tão importante quanto selecionar bons argumentos é organizá-los de forma lógica e encadeada. Para isso, apresente os argumentos em uma ordem lógica, progressiva; e use e abuse dos articuladores do discurso (conjunções, pronomes e expressões de transição) para garantir fluidez entre as ideias. Então, perceba que, mesmo não sabendo muito sobre o assunto perguntado, daqui já consegue extrair boa parte da sua pontuação.
2.3 Obediência ao tipo dissertativo
O formato dissertativo exige:
- Resposta direta aos tópicos do enunciado nos parágrafos de desenvolvimento.
- Impessoalidade na exposição dos argumentos técnicos.
- Ideias centrais (aspectos atendidos) bem definidas em cada parágrafo do desenvolvimento, sem misturar assuntos.
Seguindo essas diretrizes, você garante uma resposta bem-estruturada, técnica e dentro do esperado pela banca para a modalidade do dissertativo.
# Dica 2 – Produza textos impessoais – discursiva Perito Antropologia Forense PF
Manter uma linguagem impessoal é essencial para um bom desempenho na discursiva de Antropologia Forense. Esse estilo de escrita garante clareza, neutralidade e rigor científico, características fundamentais em um texto técnico para um cargo pericial.
A impessoalidade demonstra que seus argumentos estão fundamentados em evidências científicas, metodologias consolidadas e literatura especializada, e não em opiniões subjetivas. Essa abordagem transmite credibilidade e precisão, reforçando a qualidade da sua resposta.
Confira abaixo as principais estratégias para manter a impessoalidade em seu texto, com exemplos adaptados à Antropologia Forense:
a. Sujeito indeterminado
Foca na ação sem identificar quem a executa, usando:
- Verbo na 3ª pessoa do plural (sem agente explícito);
- Verbo na 3ª pessoa do singular + “se” (indeterminação).
✅ Exemplos:
- “Realizam-se análises osteológicas para determinar idade e sexo em restos esqueléticos.”
- “Busca-se, na antropologia forense, correlacionar marcas ósseas com possíveis causas de morte.”
b. Verbo no infinitivo
Expressa ideias de forma objetiva, sem associá-las a um sujeito.
⚠️ Dica: Use com moderação para evitar textos mecânicos.
✅ Exemplos:
- “Para estimar estatura, é fundamental aplicar fórmulas antropométricas válidas.”
- “É necessário comparar perfis dentários para identificação humana.”
c. Agente oculto
Mantém o foco no conteúdo, sem mencionar quem executa a ação. Expressões como as abaixo são normalmente utilizadas para esse fim:
- “é necessário”
- “ressalte-se”
- “é essencial”
- “vale lembrar”
- “deve-se considerar”
✅ Exemplos:
- “Ressalta-se a importância da análise de suturas cranianas na determinação da idade.”
- “Deve-se considerar a influência tafonômica na preservação de vestígios ósseos.”
d. Voz passiva
Destaca a ação ou o objeto em vez do agente, reforçando o tom técnico.
✅ Exemplos:
- “A ancestralidade pode ser estimada por meio de análises morfométricas.”
- “Lesões perimortem são frequentemente associadas a traumas intencionais.”
e. Sujeito inanimado
Atribui ações a conceitos, métodos ou fenômenos (seres inanimados).
✅ Exemplos:
- “O método de Fordisc auxilia na classificação de grupos populacionais.”
- “A deterioração óssea pode indicar o intervalo pós-morte.”
# Dica 3 – Siga os pontos solicitados no enunciado e seja objetivo
Na prova discursiva para Perito Antropologia da Polícia Federal, a objetividade e a concisão são fundamentais. Isso exige foco direto nos tópicos solicitados, evitando rodeios ou informações desnecessárias. Diversas estratégias eficientes podem ajudar nesse sentido — algumas delas são detalhadas em nosso curso especializado para Perito Antropologia Forense da PF.
Uma tática útil é dedicar um parágrafo distinto do desenvolvimento a cada item pedido no enunciado, seguindo a mesma ordem em que aparecem. Essa organização estruturada não só facilita a correção, como também assegura que todos os pontos sejam atendidos de maneira clara e completa.
Vale ressaltar que, assim como ocorreu no último concurso (2018), o espaço para respostas será limitado em relação ao volume de informações exigidas. Por isso, cada linha deve ser otimizada, priorizando conteúdo relevante e pontuação estratégica. Incluir dados fora do escopo pode prejudicar significativamente a nota.
Para exemplificar, observe o modelo retirado de nosso material, em que a banca especifica dois tópicos (A e B) a serem abordados. O ideal é desenvolver cada um em parágrafos separados, no núcleo da resposta. Minha previsão é que, na prova discursiva Perito Antropologia Forense PF, serão solicitados 3 ou 4 aspectos, reforçando a necessidade de síntese e precisão devido ao espaço reduzido.
Dica 4 – Compreenda como responder o estudo de caso (nossa aposta para discursiva Perito Antropologia Forense PF)
Na prova discursiva para Perito em Antropologia Forense da PF, o estudo de caso é o formato mais provável de ser adotado. Isso se deve a três fatores principais:
1️⃣ Espaço suficiente para um estudo de caso objetivo (até 30 linhas).
2️⃣ Natureza prática e aplicada dos conteúdos específicos exigidos para seu cargo.
3️⃣ Tendência em se cobrar conhecimentos aplicados em situações que simulam a atuação do perito criminal.
Esse modelo segue o padrão dissertativo-expositivo, sem espaço para opiniões. Tipo de texto comum em concursos de nível superior de áreas técnicas e científicas.
O que o estudo de caso busca avaliar?
🔍 Analisar cenários forenses típicos da atuação profissional, conectados a conteúdos específicos;
📝 Redigir resposta impessoal, clara e objetiva;
💡 Propor soluções ou encaminhamentos baseados em fundamentos e princípios científicos sedimentados na área.
Estrutura organizada em três partes centrais
1️⃣ Introdução: faça uma contextualização concisa da situação-problema. É essencial incluir um breve resumo do caso apresentado no enunciado.
2️⃣ Desenvolvimento: neste trecho, você deve abordar diretamente os pontos exigidos pela questão. Trata-se da parte com maior peso na avaliação.
3️⃣ Conclusão: opcional, pode ser sucinta e focar apenas na retomada dos principais encaminhamentos já desenvolvidos. Caso seja incluída, não deve comprometer o atendimento completo aos tópicos solicitados.
# Dica 5 – Parágrafos de desenvolvimento em três partes
Os parágrafos de desenvolvimento constituem a parte central da sua resposta e correspondem à maior parcela da sua pontuação. Tenha isso sempre em mente. É nesse trecho que você deve tratar diretamente os elementos exigidos no comando da questão — também chamados de aspectos ou tópicos — evidenciando seu domínio técnico e sua capacidade de aplicar esse conhecimento ao caso apresentado, estabelecendo, sempre que possível, uma conexão com o enunciado (mostro na resolução da questão como fazer isso, logo mais).
Pontos-chave do desenvolvimento – Prova discursiva Perito Antropologia Forense PF
➡️ Reserve um parágrafo específico para cada item ou aspecto indicado no enunciado.
➡️ Essa estrutura facilita a avaliação por parte do examinador, permitindo verificar com mais clareza se todos os tópicos foram contemplados.
# Questão discursiva Antropologia Forense CEBRASPE
Uma vez passadas as estratégia para uma estruturação nota 10, vamos aplicá-la na resolução de uma questão sobre antropologia forense aplicada pela banca CEBRASPE, responsável pelo seu concurso. Vamos primeiro conferir o enunciado e na sequência trago uma proposta de resposta nota 10.
Proposta de resposta nota 10 questão discursiva Perito Antropologia Forense PF
Antes de apresentar a resposta completa à questão de Antropologia Forense destacada anteriormente, vale reforçar alguns pontos e estratégias aplicadas na construção da resposta, conforme já discutido ao longo deste blog. Note, por exemplo, que a introdução contemplou: (1) um breve resumo da situação hipotética apresentada no enunciado — etapa obrigatória — e (2) a antecipação dos tópicos que seriam abordados ao longo do texto.
Em seguida, o desenvolvimento foi organizado dedicando dois parágrafos para cada aspecto solicitado, pela extensão de cada um. Embora seja preferencial, um aspecto por parágrafo, nesse caso específico em razão do baixo número de aspectos e elevada extensão de cada um, decidimos assim. Abordar um aspecto grande em dois parágrafos é possível e não traz prejuízos. O risco é juntar dois aspectos em um só parágrafo, o que desaconselho.
Por fim, considerando o número elevado de informações necessárias sobre os dois aspectos, para o limite de 30 linhas, optei por não incluir parágrafo de conclusão, a fim de não comprometer o atendimento completo aos aspectos exigidos. Portanto, é fundamental que você também avalie esse equilíbrio em cada questão praticada e no momento da prova.
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Prof Diego Souza
Perito Criminal da PCDF
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